Ponte Preta, comemoração justa e necessidade de ajustes para a Série B

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O torcedor pontepretano deve comemorar como se não existisse amanhã, O analista e o jornalista esportivo deve ficar com os pés bem fincados no chão. Traçar diagnósticos e perspectivas .

Vamos primeiramente ás boas noticias. De largada devemos elogiar o padrão técnico e tático da Ponte Preta. Tem um time titular. Existe uma forma de atacar e de incomodar os adversários. Conta com um trabalho que já dura mais de um ano e cuja comissão técnica tem o respeito da torcida.

A preparação física é primorosa. A equipe corre do primeiro ao último minuto. Mesmo ritmo. Sem cair de produção. Requisito fundamental para quem deseja disputar 38 rodadas em alto nível. Mérito total de Anderson Nicolau.

Nem tudo são flores. A Macaca não tem um elenco robusto. Fato: Pablo Dyego não tem substituto. Gui Pira está em patamar inferior na parte técnica. A defesa precisa de ajustes. Artur foi bem? Sim. Só não se pode esquecer que ele é um improviso. Adequado é contratar um especialista para a posição. Ou fixar Edson como titular. 

Na parte de estratégia de jogo, ainda tenho resistências a aplicar a marcação sob pressão em jogos na casa do adversário. Será que dá para adotar tal procedimento no Castelão contra o Ceará? Ou diante do Sport na Ilha do Retiro? Pois é.

A Ponte Preta está no meio do caminho. Hoje, tem as condições para fazer uma campanha intermediária na Série B. Se quiser sonhar mais alto terá que se mexer. E meter a mão no bolso.

(Texto de Elias Aredes Junior com foto de Marcos Ribolli – Especial para a Pontepress)