Ponte Preta é cercada de dúvidas para o confronto com o CSA. Um sintoma da ausência de estabilidade na temporada

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O técnico Marcelo Oliveira tem um belo dilema para resolver para o confronto deste sábado contra o CSA, na casa do adversário. Não terá Apodi, lesionado, e nem Lazaroni, suspenso. Versatilidade e desafogo. Isso contra um oponente que disputou 12 jogos como mandante e tem 69,44% de aproveitamento. O melhor desempenho da Série B.

Páreo duro.

Especialmente se levarmos em conta que, no ranking dos visitantes formulado pela Universidade Federal de Minas Gerais, a Macaca é a sexta colocada com 45,45% dos pontos disputados.

Opções? A comissão técnica pontepretana atira para tudo quanto é lado. Sem Apodi, três jogadores disputam posição: Pato, Neto Moura e Luan Dias. Três atletas com características diferentes. O que modificará a equipe e sua maneira de atuar. Na lateral, Ernandes e Yuri disputam posição. Nenhum dos dois conseguiu afirmação.

Convenhamos: tais indefinições demonstram o perfil de um técnico que não encontrou um caminho. Ainda não construiu uma base capaz de lhe transmitir confiança e estabilidade técnica.  Quando equipes estão prontas e sedimentadas, as substituições ocorrem de modo natural, sem atropelos. Substitutos já estão previamente determinados. Até para cada cenário de partida. Não é o caso da atual Ponte Preta.

Culpa dele? Da diretoria executiva? Do departamento de futebol. Cada um tem sua visão. Algo, porém é certo: é duro receber tais informações na 23ª rodada de uma competição que tem apenas mais 15 jogos. Uma prova de que, na melhor das hipóteses, a Macaca fez um trabalho com muitos sobressaltos em 2020.

(Elias Aredes Junior)