Ao tomar conhecimento dos novos casos de Covid-19, a diretoria executiva da Ponte Preta anunciou imediatamente a adoção de protocolos mais rígidos. A partir de agora, todos os treinamentos serão no Centro de Treinamento do Jardim Eulina. Nada de estádio Moisés Lucarelli.
Ali, os jogadores não poderão usar suas dependências. Vão chegar em seus automóveis e imediatamente se dirigirem ao gramado para as atividades ministrada pela comissão técnica.
Após o treino, todos devem se dirigir aos seus veículos e tomar o banho em casa. Este jornalista considera salutar as medidas. Responsáveis. Só uma pergunta fica em dúvida: por que não foi adotado antes?
Evidencias empíricas não faltaram. Jogadores, seja da Ponte Preta ou de outros clubes, costumeiramente determinados a burlarem as regras. Sem pudor de ir a cultos, missas, churrascos e festas particulares. E com publicação nas redes sociais.
O esforço dos médicos é notório para empreender o controle da doença. Não concordo com o retorno do futebol. Sou pela vida. Mas reconheço o direito dos dirigentes de buscarem os seus direitos. Afinal, eles têm contas para pagar. Que deveriam ser quitadaspela Federação Paulista. Afinal, seria a entidade máxima no auxilio aos clubes. Mas isso é assunto para outro momento…
O que devemos dizer neste momento é que todo esforço é inútil. Toda tentativa fica inócua. Infelizmente, alguns jogadores e personagens no mundo da bola jogam a consciência na lata do lixo. Não há protocolo que dê jeito.
(Elias Aredes Junior)
