O presidente da Ponte Preta, José Abdalla Junior, tem uma prioridade no extracampo para resolver nos próximos dias. O goleiro Aranha e o zagueiro Rodrigo são alvos de debates internos no Moisés Lucarelli e não estão com a permanência no clube assegurada. As informações foram divulgadas por Carlos Freitas e confirmadas pela reportagem do Só Dérbi.
O caso de Rodrigo é mais antigo e já vem se arrastando há dois meses. Expulso no jogo contra o Vitória, pela 37ª rodada do Brasileirão, na partida em que culminou no rebaixamento da Macaca, o veterano zagueiro não se reapresentou e aguarda a rescisão contratual. O contrato de Rodrigo foi feito até o final do ano para quitar dívidas de 2004 entre a Ponte Preta e o atleta, mas ele não abre mão de receber o que o clube ainda lhe deve.
Já a situação de Aranha é mais recente. Segundo goleiro com mais jogos pelo clube – atrás apenas de Carlos -, o atleta de 37 anos perdeu espaço durante a pré-temporada para o jovem Ivan. A troca no gol foi de escolha de Eduardo Baptista após debates com a comissão técnica. Vale lembrar que a Macaca contratou por empréstimo Vinicius Silvestre, do Palmeiras, até o final da temporada.
De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, Aranha e seus representantes estariam insatisfeitos não só com a reserva, mas com quatro meses de salários atrasados e com o tratamento que receberam nos últimos tempos. Ídolo da torcida, o jogador não descarta usar o recurso da Justiça, como fizeram Fábio Ferreira, João Lucas e Fernandinho, mas tentará um acordo amigável por respeito à instituição e aos torcedores.
A diretoria da Ponte Preta tentará resolver a situação dos dois atletas ainda em janeiro. Dentro da campo, a Macaca já atuou três vezes no Paulistão e somou apenas três pontos. O próximo compromisso será contra o São Bento, domingo, em Sorocaba.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: PontePress)
