Ponte tem apagão no primeiro tempo, perde para o Vitória e liga novo sinal de alerta

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Um primeiro tempo para esquecer e um segundo tempo sem força para reagir. Essa foi a vida da Ponte Preta na visita para o Vitória em Salvador. Após três vitórias seguidas e uma folga forçada no último final de semana, a Macaca teve uma atuação apática diante dos baianos e perdeu por 3 a 1.

Os gols foram marcados por Tréllez (2x), Neílton e Elton. Com o resultado, o time de Gilson Kleina estaciona com 21 pontos e torcerá contra Atlético-PR, São Paulo e Coritiba para não se reaproximar da zona de rebaixamento. O próximo compromisso será diante do Vasco, domingo, no Majestoso.

PRIMEIRO TEMPO
Foi um primeiro tempo para se esquecer e longe das últimas boas atuações da Ponte Preta. As falhas da defesa foram constantes e abriram espaços para a velocidade do Vitória – que vinha de uma sequência de seis jogos sem vencer, além de ser o pior mandante da competição. Três gols sofridos em falhas individuais diferentes.

A primeira ocorreu em um erro de cobertura pelo lado esquerdo de Danilo Barcelos que cedeu um escanteio para o Vitória. Na cobrança, Tréllez se antecipou a marcação e contou com um desvio de Rodrigo para abrir o placar. Abalada pelo gol, a Ponte não conseguia colocar a bola no chão e optou pelo chutão com zagueiros.

Aos doze minutos, Juninho arrancou contra a marcação pelo lado esquerdo do Vitória e cruzou na grande área. O passe não foi perfeito, mas a equipe contou com um escorregão bisonho de Rodrigo para deixar Neílton sozinho. O atacante dominou e tocou no contrapé de Aranha: 2 a 0 antes dos 15 minutos.

A bola parada foi uma tentativa de fuga da Ponte Preta. Rodrigo chegou a exigir do goleiro Caíque, mas foi só. A equipe de Gilson Kleina não construiu uma boa jogada na primeira etapa. O treinador pontepretano, então, colocou Renato Cajá na vaga de Jadson, mas viu Elton errar na saída de bola em lance que terminou em mais um gol de Tréllez: 3 a 0.

SEGUNDO TEMPO
Não sobrou para Ponte Preta outra alternativa a não ser partir para cima do Rubro-Negro na segunda etapa. Kleina adiantou a marcação e deu a ordem de arriscar mais. E funcionou aos três minutos. Elton recebeu com liberdade de longe, mas optou pelo chute e acertou o ângulo para diminuir o prejuízo.

Com a entrada de Saraiva, a Ponte apresentou razoável melhora e chegou com perigo pelos lados do campo. O Vitória ganhava o jogo, mas ficava pouco com a bola e tomava decisões erradas. Inseguro, errou muitos passes, mas ainda chegou com perigo ao gol de Aranha.

(texto de Júlio Nascimento)

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA – Caíque; Caíque Sá, Wallace, Kanu e Juninho; Ramon, Uillian Correia, Yago e David; Neilton (André Lima) e Tréllez (Danilinho). Técnico: Vagner Mancini

PONTE PRETA – Aranha; Jeferson (Nino Paraíba), Marllon, Rodrigo e Danilo Barcelos; Naldo, Elton e Jadson (Renato Cajá); Maranhão (Felipe Saraiva), Emerson Sheik e Lucca. Técnico: Gilson Kleina

Gols: Tréllez aos 2 e 36 minutos; Neílton aos 12 minutos do primeiro tempo; Elton aos 3 minutos do segundo tempo

Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)

Cartões amarelos: Yago e Uillian Correia (Vitória); Naldo (Ponte Preta)

Local: Estádio Barradão, em Salvador

Público: 5.247

Renda: R$ 50.332,50

3 Comentários

  1. Certo. E a Ponte tem 7 jogos em casa e 10 fora. Se mantiver seu bom ritmo em casa, tudo bem. Mas é uma estupidez como se acovarda jogando fora de casa. Técnico medroso.

  2. Entendo, Eric. Os únicos jogos que acompanhei da AAPP, nesse ano, foram contra Palmeiras e os dois contra o Corinthians, no Paulistão. O Kleina é um treinador interessante. Tem horas que olhamos para a forma como ele arma o time e dizemos: que grande treinador. Mas, em outros momentos, olhamos para a escalação e não entendemos nada.

    Talvez o que ele precise seja fazer o básico da tática, o feijão com arroz. Talvez ele invente muita moda. Disseram que ele entrou no jogo de ontem sem meia armador. Se for isso, é bem esquisito.