Pontegate: CD desmarca reunião com conselheiros natos; Intervenção na diretoria executiva é hipótese analisada

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Os integrantes da mesa do Conselho Deliberativo da Ponte Preta decidiram adiar para quarta-feira o início do processo de investigação e de apuração das denúncias que envolvem o ex-diretor de marketing, Eric Silveira.

O vice-presidente do Conselho Deliberativo, Pedro Maciel Neto, afirmou que o titular do órgão legislativo pontepretano, Tagino Alves dos Santos estará liberado para retornar às atividades. “Adiamos para que ele participe e para ampliar. Mas na segunda serão protocolados os requerimentos da mesa e de conselheiros, vamos dar prazo para explicações do Abdalla”, disse Pedro Maciel. “Não podemos nos omitir, não podemos perder de vista o estatuto, mas não podemos destruir reputações e pessoas”, assegurou.

Pedro Maciel já disse que duas propostas serão colocadas aos conselheiros natos. A primeira é a criação de “Comissão de auditoria e acompanhamento”, para auditar as contas e contratos e acompanhar o inquérito policial já aberto .

Outra proposta é avaliar a pertinência de encaminhamento de proposta, já apresentada, de aplicação cautelar  do inciso VII, do artigo 36 do Estatuto Social.

O artigo estipula as funções determinadas do Conselho Deliberativo e no seu sétimo item deixa claro o seguinte: “(…) intervir na administração geral da Associação, quando forem verificadas graves irregularidades, definidas no páragrado quinto do artigo 96 e alineas(…)”.

No caso do artigo 96 existem deveres para os associados e uma infração que não é aceita está no item E: “(…) usar expressão ou praticar atos dentro da AAPP, que atentem contra o decoro ou produzam dano, abalo ou ofensa moral (…)”. As punições previstas pelo estatuto são advertência, suspensão, demissão e eliminação.

Após a divulgação da nota oficial na quinta-feira, a diretoria executiva não fez mais nenhum pronunciamento a respeito do assunto.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)