Reformulação de Fernando Diniz no Guarani começa pelos goleiros

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A reformulação do elenco do Guarani continua a todo vapor e sendo cordenada pelo técnico Fernando Diniz. A primeira posição que sofrerá com a transição dos métodos de trabalho é a de goleiro. Dois deles já estão com transferências encaminhadas e não ficam no Brinco de Ouro.

Titular em 12 partidas – principalmente com Marcelo Cabo -, a saída de Vagner já era aguardada antes do término da Série B. Após desentendimentos com a antiga comissão técnica, o arqueiro, emprestado pelo Palmeiras, optou por seguir sua carreira no Ituano, onde se consagrou em 2014.

Mesmo com a transferência encaminhada, Vagner foi escolhido por Lisca para atuar na última rodada e tirou a oportunidade de Passarelli. O atleta de 21 anos, revelado pelo Bugre, sentiu o golpe e acusou desvalorização. Com apenas dois jogos em três anos de profissional, será emprestado ao Tubarão, de Santa Carina, sendo mais um goleiro a deixar o plantel.

A situação de Leandro Santos, goleiro com mais jogos em 2017, ainda divide a diretoria. Com as saídas de Passarelli e Vagner, o jogador deve receber uma oferta de renovação para a próxima temporada, mas não é a prioridade de Fernando Diniz. O treinador já indicou Felipe Alves, vice do Paulista de 2016, para ser o camisa 1 do Bugre no próximo ano.

Dos quatro guarda-redes que integraram o profissional em 2017, o único que permanece é o jovem Carlão. Ele deve ser promovido de quarto para terceiro goleiro e gera grandes expectativas, principalmente ao preparador Narciso.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Guarani Press)

2 Comentários

  1. Sei não, como diz o velho ditado, macaco que pula muito, leva chumbo…. Diniz tá dando pinta de ser um belo ilusionista e repete a mesma coisa que vimos ano passado com o ex-treinador Barbieri, muita fumaça e pouco resultado, só que o Guarani não é o Audax. A conferir….

  2. Na minha opinião, é questão de ajuste, adaptação. Não dá para colocar como pré requisito goleiro apenas ser bom com os pés. Não temos nenhum Neuer jogando no Brasil.

    Pra mim, goleiro tem que ser bom com as mãos e precisa ter precisão nas reposições. As referências no Brasil são Vanderlei, Marcelo Groe e Cássio, ou seja, nenhum com habilidade nos pés.

    Por isso, acho importante muito critério nas escolhas e também muita sabedoria na filosofia de trabalho. No passado, já contratamos meio time da Caldense e não resolveu. Não gostaria de ver o Guarani com um monte de jogador do Audax no elenco.

    Nós temos o Leandro Santos que não é nenhuma unanimidade perante a torcida, mas que foi bem na reta final da série B. Todo mundo sabe que ele não é bom com os pés, mas ele tem que ser a referência na contratação de mais um goleiro. Não adianta investir em goleiro inferior a ele.