Régis, o astro do Guarani na Série B. Um ativo que deve ser preservado. Para o bem do clube!

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Opinião particular. Calcada em fatos. Após oito rodadas, Régis é o melhor jogador em atividade na Série B do Campeonato Brasileiro. É seguido de perto por Jean Carlos, do Náutico. No restante, não há concorrência. Coritiba? É uma equipe focada no conjunto. O craque é o técnico Gustavo Morinigo.

O camisa 78 bugrino superou a irregularidade do Paulistão. Tem  estilo cadenciado, lento, que é compensado pela inteligência. Suas passadas largas pela faixa central oferecem oportunidades, seja na conclusão das jogadas ou como opção aos atacantes Julio César e Bruno Sávio. Em um campeonato de nível técnico baixo faz uma diferença tremenda. Diria absurda.

Andrigo é bom reserva? Não há duvida. No entanto, Régis oferece visão de jogo e técnica apurada que são ativos raros na segundona nacional.

Por ser agraciado com um futebol de qualidade, o Guarani não pode dormir. Estreitar ainda mais o diálogo com seus representantes, conversar e estabelecer metas pessoais e coletivas ao jogador.

Demonstrar que atuar por 38 rodadas pode ser um grande negócio. E utilizar como parâmetro o exemplo de Lucas Crispim, que ficou por duas temporadas, atuou em alto nível na edição passada da Série B pelo Guarani e agora está no Fortaleza.

Não falo tal hipótese à toa. Infelizmente, as equipes atuantes na Série A são predadoras. Na hora do sufoco apelam para todo tipo de estratégia no mercado. E enfraquecer times da Série B está incluído nessa vertente. É bom prevenir. Para não chorar depois.

(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C-Divulgação)