Roberto Fonseca é o novo técnico do Guarani. Dirigentes, deixem o homem trabalhar em paz!

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Roberto Fonseca foi o escolhido para treinar o Guarani na sequencia da Série B do Campeonato Brasileiro. Desembarca respaldado pela boa campanha no Novorizontino no último Campeonato Paulista e  pela conquista da Copa do Nordeste com o Sampaio Correa em 2018.

Com 57 anos, certamente tem experiencia para viabilizar um time mais competitivo e coeso e que busque pelo menos a manutenção na Série B. O que convenhamos seria uma vitória retumbante nesta altura dos acontecimentos.

Esquema tático? Novas contratações? Necessidade de recuperação? Tudo isso está no cardápio e certamente o técnico já tem conhecimento sobre os desafios que vai enfrentar.

Discurso e recados não devem ser direcionados apenas ao novo comandante e aos jogadores e dirigentes do departamento de futebol profissional. A torcida, a parte mais sofrida da história deveria ser preservada de uma nova decepção e para que isso aconteça os dirigentes precisam mudar a rota.

Ajudaria muito se os comandantes do prédio administrativo do queijo e seus opositores deixassem o futebol em paz com suas confusões e fizessem as tarefas que lhe são encarregadas. Ou seja, formularem ideias e projetos que sustentem o Guarani no presente e lhe preparem para o futuro.

Roberto Fonseca é bom treinador e especialista em segundona. Mas tudo isso vai virar pó sem respaldo. Não adianta Palmeron Mendes Filho aparecer na coletiva de apresentação e na primeira dificuldade sumir. O conceito vale também para todos os outros integrantes do Conselho de Administração.

Não dá mais para a cada ano as atenções da imprensa e do torcedor serem divididas com as confusões políticas e o que rola no gramado. Enquanto isso, a estrutura definha, nada é feito e o castelo de cartas fica trôpego.

Que Roberto Fonseca tenha êxito e assegure pelo menos a 16ª posição. E que os dirigentes proporcionem dias de paz no Brinco de Ouro. O Guarani e sua torcida agradeceriam. De joelhos.
(Elias Aredes Junior)

5 Comentários

  1. Com Eutrópio, excetuando Palmeron + CA e a diretoria de futebol, todos tinham a certeza do fracasso do seu trabalho, o que veio a se confirmar na prática. Tempo e principalmente dinheiro jogado no lixo!

    Com Roberto Fonseca eu não sei dizer se ao menos conseguirá não perder os dérbis e não rebaixar a equipe. As únicas coisas que me recordo dele foi a boa campanha, porém que não levou a nada, pelo Londrina na Série B do ano passado, e, que foi o primeiro caso de terceirização de técnico de futebol no Brasil, treinou o Novohorizontino sendo treinador contratado do Londrina. No Londrina, no 1o jogo tomou uma sapatada do Bahia pela Copa do Brasil, sendo eliminado e aí pediu demissão….. Agora aportou no Guarani.

    Vamos ver o que vem pela frente, porque em geral quando você não espera nada de um treinador, quase sempre nada acontece mesmo.

    Palmeron já pediu demissão?

  2. José Ricardo se vc pesquisar o Roberto Fonseca ano passado pegou o Londrina na zona de rebaixamento no primeiro turno, ajustou o time e foi o campeao do segundo turno, so não subiu em função dos pontos perdidos antes de sua chegada. Situacao
    parecida de como está pegando o Guarani nesse momento, tomará que repita o feito.

  3. ……….. se vc pesquisar o Roberto Fonseca ano passado pegou o Londrina na zona de rebaixamento no primeiro turno, ajustou o time e foi o campeao do segundo turno, so não subiu em função dos pontos perdidos antes de sua chegada. Situacao
    parecida de como está pegando o Guarani nesse momento, tomará que repita o feito.

    Com o elenco atual, se Roberto Fonseca conseguir isto, deveremos chamá-lo de SANTO Roberto Fonseca, pois terá operado um MILAGRE…….

  4. Rodrigo, o trabalho dele foi bom porque cumpriu a missão pela qual foi contratado que era evitar o rebaixamento, o acesso nunca foi prioridade. Tem também o caso do Goiás que tava na mesma situação que o Guarani e subiu, mas a diferença é que os goianos remontaram o time todo, tinham dinheiro pra isso, coisa que o Guarani não tem.

    Fonseca chega na mesma situação do ano passado no Londrina, contratado pra evitar o rebaixamento e ao menos não perder dérbis. E creio que a comunidade bugrina ficará muito satisfeita se ele conseguir cumprir esses objetivos. Mas a dúvida é, será que ele vai dar conta dessa tarefa com um elenco tão pífio??

    Reforços são necessários sim, mas o Guarani quiser realmente sair do atoleiro financeiro, a diretoria tem de resistir heroicamente e não gastar mais do que arrecada. De nada adianta sucumbir a pressões externas fazendo loucuras e extrapolar o orçamento. Se mais uma vez fizer isso, repetir-se-á a Série B de 2018, com atrasos de salários, jogadores fazendo corpo mole em campo e mais ações trabalhistas na Justiça ao final do campeonato, será o cachorro rodando pra morder o rabo.

    Vamos aguardar…