Sérgio Carnielli e Vanderlei Pereira: uma dupla que deveria conversar com a comunidade pontepretana. Por que não? O que impede?

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O torcedor pontepretano está frustrado com o início de trabalho de Marcelo Oliveira. Esperava um futebol melhor. Assim como muitos criticam as escolhas de Gustavo Bueno. Ou as decisões erráticas de Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho. Ou a condução do Conselho Deliberativo por parte de Tagino Alves dos Santos.

Na atual oscilação da Macaca na Série B do Campeonato Brasileiro não escapa ninguém. Todos são atacados. Pressionados. Sem cessar. O tribunal das redes sociais julga e condena em velocidade recorde.

Nas ruas, a mesma postura. Cabe perguntar: por que esqueceram de Sérgio Carnielli e Vanderlei Pereira? Por que não aparecem, concedem apoio a atual administração ou analisam o quadro atual do futebol?

Temos motivos concretos para cobrar tal postura. São dois ex-presidentes que fazem parte do colegiado do futebol e certamente tiveram participação para a manutenção do ex-técnicos Gilson Kleina e João Brigatti. Como também pela contratação de  Marcelo Oliveira. E as respectivas demissões dos outros profissionais.

E ao conversar com pessoas integrantes dos bastidores da Ponte Preta, todos são unânimes em afirmar que tanto Carnielli como Vanderlei Pereira não estão alheios aos processos de decisão do departamento de futebol.

Na pior das hipóteses, tomam conhecimento dos critérios e dos conceitos. Eis que vem a pergunta: por que não se submetem ao escrutínio da opinião pública? Que mal existe em responder perguntas dos jornalistas a respeito daquilo que acontece na Macaca na atualidade?

Marcelo Barbarotti, Gustavo Bueno, Márcio Della Volpe, Ocimar Bolicenho…Nos últimos 10 anos, os resultados geraram vilões para serem consumidos pela sede de vingança das arquibancadas. Eles erraram? Com certeza. Mereceram críticas? De acordo.

Só que tais decisões de ontem, hoje e sempre tiveram a concordância desta dupla que comanda os destinos da Ponte Preta desde 1996.

O torcedor não quer venda de sonhos. Nem promessas mirabolantes. Querem dirigentes dispostos ao diálogo e a democracia. Que a dupla entende tal conceito.

(Elias Aredes Junior)