Uma homenagem para Josimar e Gil, dois personagens do acesso pontepretano em 2011

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A tragédia com a Chapecoense mexeu com minhas recordações de futebol. Voltei no tempo. Especificamente em 2011, ano de acesso da Ponte Preta à divisão de elite. Trabalho conduzido por Gilson Kleina, Márcio Della Volpe e Miguel Di Ciurcio. Responsáveis pelo departamento de futebol , estes personagens tinham no meio-campo a mola mestra para fazer um time bom e barato. Neste cenário, dois jogadores merecem todas as homenagens da nação pontepretana por tudo que fizeram no Majestoso: Gil e Josimar, que partiram devido ao acidente com o time catarinense.

Gil foi o primeiro a ocupar a titularidade como segundo volante. Atuou por 19 partidas. Rápido, insinuante, bom posicionamento, era uma peça chave no esquema tático pontepretano. Contundiu-se e abriu espaço para Josimar.

Com Josimar de titular, Gilson Kleina apostar no seu fôlego e velocidade para fazer jogadas de linha de fundo junto com Guilherme, volante de posição e que por vezes jogou na lateral. Fazia a cobertura dos zagueiros Leandro Silva e Férron. Incansável. Tanto que obteve a valorização merecida com a transferência ao Palmeiras. Depois, o atleta ficou marcado pelo rebaixamento palmeirense em 2012 e voltou ao clube para a campanha do acesso em 2015 e ficou na temporada passada. Foram 113 jogos e quatro gols.

Como repórter, posso atestar que tanto um como outro eram simpáticos, de bom papo e tinham uma conduta correta seja com torcedores ou comissão técnica.

Eram atletas costumeiramente usados por Caio Junior. Certamente vão deixar saudades para os torcedores de Chapecó. Mas merecem todas as homenagens por parte dos torcedores da Ponte Preta, que tem no acesso obtido em 2012 como uma das passagens mais nobres de sua história.

(texto de autoria de Elias Aredes Junior)