Uma reflexão sobre os problemas do Guarani na Série B

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Técnico antenado precisa antever o problema. Ou minimizá-lo. Em determinada circunstância adaptar a sua equipe para que o rendimento não decepcione. A atual Comissão Técnica do Guarani tem um problema: como melhorar o rendimento de Phillipe Maia?

Direta ou indiretamente, o beque sempre tem participação nos gols sofridos pelo Guarani na Série B do Brasileirão. Vejam o quadro  dramático: quando ele sai, o time sente sua ausência porque seu vigor física intimida os atacantes adversários. Como sair desta cilada?

Ao observar os últimos confrontos bugrinos, tanto nós, críticos esportivos, como o técnico Umberto Louzer não detectamos uma situação. A zaga do Guarani é lenta e tem dificuldade de recuperação,seja com Edson Silva, Fabricio, Phillipe Maia e Ferreira. Ou seja, no mano a mano com laterais ou atacantes velozes, o quadro não é favorável. Especialmente pela dificuldade de reposição de alguns jogadores, sejam pelo fôlego curto ou falta de pique para a tarefa.

Talvez (talvez!) na montagem da equipe na temporada faltou ao técnico bugrino testar um esquema com três zagueiros. Que viabilizasse a liberação dos laterais e com um volante fixo a frente proporcionasse cobertura defensiva. Na ânsia de auxiliar os volantes saem á frente e deixam os zagueiros descobertos.

Nem há como condenar Louzer de modo enfático. Ele teve um esquema vencedor na Série A-2, foi desmanchado na largada da Série B e reformulado e tem como base a compactação e o toque de bola pois não há um atacante velocista de ofício. Quis formar uma bola de segurança. Compreensível. Como é inteligente e competente, Louzer chegará a conclusão que mesmo quando os ovos são escassos é preciso saber temperar o omelete.

(analise feita por Elias Aredes Junior)