Doriva admite favoritismo do Flamengo, mas pede confiança para buscar virada

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O técnico Doriva tem pela frente o adversário mais duro desde que retornou ao comando técnico alviengro. Nesta quinta-feira, a Ponte Preta visita o Flamengo, em um Maracanã lotado, a partir das 19h15, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, com a necessidade de vencer por dois gols de diferença para sair com a classificação.

No entanto, há diversas razões para acreditar que a missão é muito difícil. Além de enfrentar o atual líder do Campeonato Brasileiro e com torcida contra, o comandante tem desfalque de sete jogadores, sendo cinco titulares, e será obrigado a mudar a cara da equipe.

Por questões burocráticas – já defenderam outras equipes nesta edição do mata-mata, os zagueiros Reginaldo e Léo, o meia Danilo Barcelos e os atacantes Roberto e André Luís, herói no dérbi do final de semana, sequer viajaram à capital carioca. Orinho, com lesão na coxa, e Tiago Real, com alto nível de desgaste físico, também estão fora de combate.

Apesar disso, o treinador mostrou pensamento positivo na classificação. “Não existe impossível no futebol. A gente está confiante. O adversário é muito forte, é o time favorito, porém tem que saber que tem 11 atletas do outro. Estamos motivados para fazer grande jogo”, avisou.

“Devemos passar otimismo aos atletas e mostrar que, apesar da derrota, a gente fez boa partida em Campinas. Na semana passada, tivemos chance terminar o jogo com empate. Mesmo com os desfalques, trata-se de uma grande oportunidade para quem entra. Espero que eles possam se comportar bem para tentarmos reverter essa situação”, emendou.

Doriva explicou por que sacou Tiago Real, titular nos quatro últimos jogos. “Estamos pensando em segurar ele neste momento, mudo apenas por conta do cansaço. De repente, se ele entrar no decorrer da partida, pode agregar algo novo”, projetou.

Assim como nas últimas entrevistas coletivas, o professor fez questão de manter apoio a Felippe Cardoso, criticado pelas oportunidades desperdiçadas recentemente. “Pela idade, é normal a ansiedade. Ele perdeu algumas chances, mas as chances de ouro aparecem para ele fazer o gol. Analiso que, durante todo o jogo, ele tem ido bem, muito participativo. No dérbi, quase todas as jogadas no primeiro tempo ele conseguiu proteger a bola”, declarou.

A Alvinegra, depois do compromisso no Rio de Janeiro, embarca para Goiânia, onde enfrenta o Vila Nova, na tarde de domingo, no Serra Dourada. O retorno a Campinas acontece na segunda-feira pela manhã.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa e Eduardo Martins/ foto: Fábio Leoni – Ponte Press)