Ponte Preta na Série B: nem tudo está perdido. Mas sem entender a competição vai ficar difícil

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Acumular um aproveitamento de 28,5% nos últimos sete jogos provocou um espiral de pessimismo no torcedor pontepretano. Muitos já jogaram a toalha. Não sonham mais com o acesso. Estão decepcionados. Não é questão de proteger ou de fazer um elogio descabido. Só que não há como ignorar a matemática.

A competição é dinâmica. E reserva surpresas . Basta dizer que em 2018, o Goias terminou o turno inicial com os mesmos atuais 27 pontos da Macaca e chegou ao acesso com 33 pontos no returno e 60 no total.

No ano passado, o América Mineiro terminou o turno inicial com 24 pontos. Empreendeu uma reação fulminante no segundo turno, somou 37 pontos e não subiu por um triz.

Ou seja, há chance de reação. Só tem um detalhe: os jogadores precisam acreditar. E produzir. Devemos e podemos cobrar o técnico Marcelo Oliveira por suas escolhas e escalações. Ele tem a obrigação de evoluir um time que tem atletas capacitados para o perfil da Série B, mas que até agora não tiveram uma partida que fizesse a torcida suspirar.

E para suspirar algumas medidas são fundamentais. A principal é os jogadores estejam cientes do que é jogar na Ponte Preta.

Sem transpiração, dedicação, superação e fome de vencer não há como sonhar com acesso. Nem com atletas talentosos.

(Elias Aredes Junior)