Ficar contente com pouco ou quase nada. O triste destino do torcedor pontepretano na Série B

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O sentimento de alívio é geral na torcida da Ponte Preta pelo empate por 1 a 1 com o CRB. Um ponto que deixou a Alvinegra fora da zona do rebaixamento.

Existem vozes dissonantes, como do torcedor Thiago Figueiredo, atento observador da equipe e que após o jogo deixou a seguinte declaração nas suas redes sociais: “O problema da Ponte nunca foi falta de raça. Elenco caro e limitado. Um técnico que não emplaca um bom trabalho faz tempo. E por aí vai. Quem se contenta com este ponto ganho em Maceió com um futebol paupérrimo se conformou com a pasmaceira que domina o Majestoso”, disparou.

Ele tem total razão. Imprensa e torcedores estão contentes com pouco. Quase nada. Confesso que caí na armadilha. E por um único motivo: o time tem pouco a oferecer. Eu diria além: resquícios de felicidade.

Elenco mal montado, sem jogadores de características diversas e para completar sem qualquer perspectiva de melhoria.

Tal debilidade ocorre porque em parte parece (parece!) este ser o limite de Gilson Kleina e  também porque o Executivo de Futebol Alarcon Pacheco nunca foi um ás do pelotão de elite. Nunca montou equipes para brigar pelo acesso na Série B.

A Ponte Preta está afundada na mediocridade. O real significado da palavra, de mediano. No meio do caminho.

Espera apenas buscar os 45 pontos e nada mais. Tudo isso embalado por uma diretoria que montou uma equipe cara para os seus padrões, próximo de R$ 1 milhão mensais.

Quem vai quebrar esta inércia? Quando a ambição será moeda corrente nos corredores do Majestoso? Só Deus sabe.

(Elias Aredes com foto de Francisco Cedrim)