Ponte Preta pós eleições: transparência acima de tudo. Inclusive sobre as fontes de renda da próxima diretoria executiva

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 A Ponte Preta realiza no próximo sábado as suas eleições. Vai escolher a Chapa responsável por conduzir os destinos da Alvinegra pelos próximos quatro anos. DNA Pontepretano e MRP disputam a preferencia do eleitorado de 785 eleitores.

Ao conversar com integrantes das duas chapas já percebi que existe uma tendência de deixar tudo como está na questão de se tentar a remuneração dos dirigentes. Ou seja, eles continuam voluntários. Seja quem for o vencedor não há possibilidade por enquanto de se analisar um salário mensal ao presidente e aos integrantes da diretoria executiva. Na minha visão, seria o cenário ideal.

Bem, então seja qual for o vencedor, que um pacto seja estabelecido: que o presidente e todos os integrantes da futura diretoria executiva descrevam qual será a fonte externa de subsistência para o seu custeio.

Trocando em miúdos: se for um advogado, deixe claro que vai continuar com seu escritório ou prestando serviços; se a pessoa tem bom nível financeiro, que fale (sem revelar valores) sua condição privilegiada.

Caso o escolhido pela DNA ou MRP for alguém que queira ser remunerado, então que isso seja encaminhado para análise do Conselho Deliberativo e que seja aprovado rapidamente.

Clubes de futebol com o modelo de administração da Ponte Preta são entidades associativas sem fins lucrativos. E são instituições de interesse público porque gozam de isenções tributárias.

Então, é preciso desde já estabelecer a transparência como norma de conduta. Caso contrário, o que está ruim poderá ficar ainda pior. Espero que as duas chapas tenham consciência do quadro.

(Elias Aredes Junior- com foto de divulgação)