As urnas vão abrir no próximo dia 20 de novembro para que a Ponte Preta escolha a chapa responsável por montar a diretoria executiva para os próximos quatro anos.
As chapas montaram seus programas, invadiram as redes sociais, fazem reuniões para traçar estratégias e um detalhe fica esquecido.
O gesto que vai definir o vencedor: comparecimento.
Sim, porque não adianta o estabelecimento do compromisso com determinado grupo político se isso não se transformar em voto.
Um alto índice de abstenção pode até virar uma contagem que parece certo de um lado ou de outro.
Caso as eleições tenham comparecimento em massa, ficam estabelecidas duas trilhas. A primeira é de que o engajamento político foi tremendo e a chapa vencedora ganha legitimidade para governar e implementar o seu plano de governo.
E um baixo comparecimento? Pode até gerar uma comoção de comemoração por parte da chapa vencedora, mas ficará no ar a sensação de que o ódio prevaleceu e que muitos decidiram que o afastamento do clube do coração é a melhor solução. Mal sabem que isso é um passo decisivo para a alienação da comunidade e a retirada da legitimidade do vencedor. Seja quem for.
Que a democracia prevaleça. E que a Ponte Preta passe a viver dias de paz. Ninguém aguenta mais tanta guerra.
(Elias Aredes Junior-Com Diego Almeida-Pontepress)