Clubes da Série B pedem socorro. Não seria melhor valorizar financeiramente o próprio campeonato?

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Os clubes da Série B do Campeonato Brasileiro fizeram uma carta com um pedido para que a CBF fizesse um aporte de R$ 60 milhões aos 20 participantes da competição. Ou seja, Guarani e Ponte Preta estão incluídos para receberam R$ 3 milhões cada um.

A fonte de recursos é o que pouco importa neste momento. Interessa discutir o cobertor curto de quem disputa a segundona nacional. Fazem parte de uma elite, como bem definiu o relatório da Pluri Consultoria. Tem atividade assegurada de fevereiro a novembro e as prioridades do mercado. Agora, se pediram o recurso, algo fica inequívoco: o dinheiro distribuído regularmente é insuficiente e provoca escassez na primeira tormenta.

Atualmente, os participantes da Série B tem direito a 10 parcelas de R$ 600 mil. Um dinheiro insuficiente devido aos compromissos firmados para os campeonatos estaduais. Nunca é demais lembrar que São Paulo é detentor de um campeonato fora da curva e que distribui valores que variam de R$ 4 milhões a R$ 6 milhões. Apesar disso, o desequilíbrio foi gerado para Botafogo-SP, Oeste, Guarani e Ponte Preta, que ainda não receberam as cotas restantes.

Onde pretendo chegar? É preciso buscar uma maneira de valorizar financeiramente a segundona nacional. Por seu volume de transmissões na televisão aberta e fechada e pelos estados envolvidos (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul, Maranhão e Santa Catarina) o volume de recursos deveria ser maior. E torcer para que administrações conscientes não sejam forçadas a passar o pires devido a imprevistos da natureza.

(Elias Aredes Junior)