Conselho da Série B discutirá pedido do Guarani sobre distribuição de cotas

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O pedido realizado pelo presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, após a partida contra o Internacional na última rodada da Série B, será analisado pelo Conselho da Série B, em São Paulo, nos próximos dias. O dirigente bugrino abordou a disparidade entre as cotas distribuídas para alguns times como o Guarani em comparação aos tidos como ‘grandes’ dentro da competição.

O Guarani receberá cerca de R$ 4 milhões referente às cotas da televisão contra R$ 9 milhões (Ponte Preta), R$ 17 milhões (Goiás) e R$ 30 milhões (Coritiba). A sugestão de Palmeron é utilizar um modelo adotado no futebol inglês: 60% do valor de forma igual entre os 20 clubes e 40% em consideração ao desempenho no ano anterior. Se a CBF aceitar a nova condição, o Guarani receberia R$ 6 milhões para a disputa da competição na próxima temporada.

O presidente do recém-promovido Fortaleza, Marcelo Paz, viajou à São Paulo para se unir ao Guarani na briga por uma nova divisão de cotas. Além das duas equipes, Vila Nova, Paysandu, Brasil de Pelotas, Londrina e Oeste já entraram na causa. A primeira reunião entre os clubes participantes ocorrerá nos próximos dias e o Conselho Técnico será realizado em fevereiro, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Vale ressaltar que o Guarani deve sofrer com o bloqueio das cotas em 2018. De acordo com a juíza Dra. Ana Claudia Torres Viana, em recente entrevista ao jornal Correio Popular, o Bugre ainda tem cerca de R$ 11 milhões de dívidas pendentes no campo trabalhista e tanto a cota da Série A2 como da Série B podem ser usadas exclusivamente para o pagamento destas pendências.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/Foto: Rafael Fernandes-GuaraniPress)