Guarani, 110 anos: uma agremiação com história gigante e com sede de reencontrar o protagonismo no futebol nacional

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Hoje é a comemoração de aniversário de um dos símbolos da cidade de Campinas. Tudo iniciado no dia 02 de abril de 1911, quando os jovens Vicente Matallo, Antonio de Lucca, Pompeo de Vito Romeo Antonio de Vito, Angelo Panattoni ,José Trani ,Luiz Bertoni, José Giardini, Miguel Grecco, Julio Palmierie Hernani Felippo Matallo  e Alfredo Seiffert Jaboby Junior decidiram na praça Carlos Gomes transformar um desejo coletivo em realidade. Seu nome: Guarani Futebol Clube.

Guarani que cresceu aos poucos e deu o pulo do gato quando venceu a divisão de acesso em 1949 e só dali em 2001. Neste período de 52 anos, as conquistas são inúmeras: a vitória no primeiro turno do paulistão de 1976, a conquista do Titulo Brasileiro de 1978, o quarto lugar na libertadores de 1979, a fatura da Taça de Prata de 1981. Gigante, enorme.

Guarani que parecia não ter limites. Impressão vaticinada pelo vice campeonato brasileiro nos anos de 1987 e 1988, o segundo lugar no Paulista de 1988 e boas performances nos brasileirões de 1994,1996 e 1999. Ninguém tinha duvida: o Guarani era uma agremiação de porte médio. Solidificado.

Foi quando o Guarani enfrentou um adversário poderoso: a vaidade. Homens começaram a se engalfinhar nos bastidores e produziram 10 rebaixamentos em competições regionais e nacionais. Inadmíssivel.

O destino concedeu uma chance ao Guarani. Os deuses do futebol sabem de seu protagonismo. E desde 2013, o Alviverde não tem o sabor amargo da queda de divisão. Apesar da incompetência dos dirigentes ainda ser algo presente sempre um jogador, um técnico ou o próprio destino coloco o bugre em porto seguro.

Obteve um acesso na terceirona de 2016 e outra promoção na Série A-2 de 2018, campeão sob a batuta de Umberto Louzer.

O que é o Guarani na atualidade:

Grande? Pequeno? Médio?

Resumiria em uma palavra: digno. Que precisa reencontrar a glória e o caminho das conquistas.

Guarani que deu conforto ao seu torcedor por  alegrias de vitórias e atuações esporádicas nos últimos seis anos, porém inesquecíveis, como o triunfo de 6 a 0 sobre o ABC na semifinal da Série C de 2016, a vitória sobre o XV de Piracicaba em 2018 e carimbou o acesso ou a vitória sobre o Corinthians no Paulistão de 2019. Jamais esquecer o dérbi do Paulistão de 2020, quando venceu a rival Ponte Preta por 3 a 2 e de virada no Brinco de Ouro.

O torcedor bugrino quer mais. Deseja novos objetivos. Sonha com a retomada de um tempo de glórias. Um requisito para tal fenômeno reaparecer já é realidade: o Guarani está de pé. E tem na sua comunidade o combustível para novas alegrias. Parabéns Guarani. Vida longa!

(Elias Aredes Junior- Foto e montagem: Ricardo Zimaro: Instagram: coleção Camisas Guarani)