O que diferencia um time fadado a zona intermediaria de um candidato ao acesso é a capacidade de somar pontos em uma época de oscilação. Temos que admitir: desde a goleada aplicada sobre o Confiança por 4 a 1, no dia 16 de julho, o Guarani não apresenta um futebol convincente.
O empate sem gols contra o Sampaio Côrrea foi marcado pela monotonia. As derrotas por goleada para Vasco e Vila foram acompanhados de um desempenho perto do inaceitável.
Eis que aparecem as jornadas contra Brasil de Pelotas e Avaí. O Guarani não jogou bem nestes 180 minutos. Longe disso. Ganhou. Somou seis pontos.
Defeitos falaremos adiante, mas existe uma qualidade que ninguém pode retirar do Guarani: espirito de competição.
O time se entregou a marcação, atuou com espirito e alma e os lampejos individuais foram suficientes. O gol no minuto derradeiro foi consequência.
É o que basta para chegar no G-4 ao final da competição? Esqueça. A produtividade positiva terá que ser retomada. Mas os sinais emitidos nestes jogos demonstram que o Guarani está fadado a disputar o acesso, apesar de suas limitações.
(Elias Aredes Junior-Foto de Eduardo Valente-Guarani F.C)