Ponte Preta: boa campanha por qualquer ângulo. E um calcanhar de aquiles

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Futebol é momento. Mas tudo deve ser analisado em curto, médio e prazo. Na Ponte Preta, o quadro atual é positivo. Otimista. Promessa de dias melhores. Os números mostram e comprovam. Basta dizer que no Campeonato Brasileiro a Macaca está na vice-liderança do segundo turno com sete pontos ao lado de Cruzeiro e Palmeiras.

O bom aproveitamento de 77,8% é reforçado quando os dados fornecidos pela Universidade Federal de Minas Gerais comprovam a eficácia nas últimas 10 rodadas, em que Eduardo Baptista e sua trupe somou 17 pontos,  performance idêntica do Santos e está atrás apenas de Palmeiras (18) e Flamengo e Atlético Mineiro, ambos com 20 pontos neste recorte do campeonato.

Ao fazer uma comparação com a campanha do ano passado, as notícias são positivas. Neste ano, com 22 jogos são 34 pontos somados, a sétima posição e a três pontos do Corinthians, atual quarto colocado. Em 2015, após 22 jogos, a Ponte Pteta tinha 27 pontos, tinha a 13ª colocação e encontrava-se a 9 pontos do quarto colocado, o Atlético Paranaense.

Tudo está resolvido e definido. Nem tanto. O baixo rendimento do setor defensivo deve ser motivo de preocupação. Com 33 gols sofridos, a defesa da Alvinegra está atrás apenas do Cruzeiro e América, com 35 gols sofridos e a Chapecoense, com 37 gols tomados. No ano passado, com 22 jogos disputados, a Ponte Preta tinha 26 gols tomados, 15 a menos que o Vasco, que na ocasião ostentava a pior defesa com 41 gols.

Os números colocados devem ser tratados com serenidade pelo torcedor e diretores da Ponte Preta. Uma boa estrada foi percorrida e dá esperança para escapar do rebaixamento com antecedência, disputar com força uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil e surpreender ainda mais no Brasileirão. O que é bom pode ser melhor. É só acreditar.

(texto, reportagem e análise: Elias Aredes Junior)