Ponte Preta e a constatação: pés no chão e consciência das limitações para disputar a Série B

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A Ponte Preta empatou com o Vasco da Gama e deixou um gostinho de “quero mais” no torcedor. A equipe ficou mais compacta e buscou defender com maior noção de solidariedade.

A comissão técnica, agora liderada por Gilson Kleina, não deixou por menos e enviou sua mensagem: vamos jogar atrás, apostar no erro do oponente e assim somar os pontos.

Após o jogo, o técnico fez questão de valorizar o ponto conquistado. “Entendo que a gente teve o controle do jogo no primeiro tempo. Criamos pelos lados e tivemos chances de poder finalizar. Faltou um pouco mais de preenchimento de área. Tivemos três finalizações em gol, contra apenas um deles. Tomamos gol de pênalti, mas o time mostrou equilíbrio, reação. É um ponto que vai nos dar um pouco mais de confiança. O desempenho nos deixa feliz pelo que o time fez, por ter criado mecanismo de chegada”, afirmou o técnico.

A evolução, no entanto, terá limite. Lógico que serão acrescentados no futuro o volante Lucas Cândido, o atacante Josiel e o armador Fessin, contratado nesta segunda-feira. Mas o potencial do elenco, no geral, é fraco. Ou, no máximo, mediano.

Ou seja, a margem de crescimento é estreita. E por ser diminuta, por enquanto, pensar em luta pelo acesso é delírio. No fundo, Gilson Kleina sabe disso. É somar de 45 a 50 pontos e pensar em 2022. Acima disso, será uma agradável surpresa.

(Elias Aredes Junior)