O anúncio por parte da Ponte Preta das rescisões de contrato do zagueiro Ruan Renato e do armador Renatinho abre uma oportunidade preciosa para discutirmos aspectos da gestão do departamento de futebol profissional e que são responsáveis por erros e mais erros nos últimos anos.
Ruan Renato desembarcou em outubro do ano passado e nunca foi uma unanimidade. Pelo contrário. Falhava durante os jogos da Série B e talvez era anistiado por causa do baixo rendimento dos companheiros. Qual seria o cenário ideal? Evidente a dispensa do jogador após o encerramento da Série B-2020. Foram na direção contrária. O beque continuou e confundiu a cabeça daqueles que pedem e requisitam futebol de qualidade. Ora, se desejam qualidade e excelência como sustentam no elenco aqueles que decepcionam?
Com Renatinho, o quadro foi diferente. Foi para atender uma demanda das redes sociais. Desde o primeiro dia que vazou os treinamentos do atleta para sustentar a forma depois de passagem no Japão, os torcedores começaram a pressionar. Detalhe: o torcedor está na dele.
O dirigente, por sua vez, deveria ter tido a coragem de dizer não. Afinal, Renatinho não passa por problemas físicos desde “ontem”.
Mas que fique a lição. E que os erros não se repitam. Nunca mais.
(Elias Aredes Junior-Diego Almeida-Pontepress)