Sem Leandro Castán, o Guarani o que é ruim vai ficar pior…Leia e entenda!

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Já digo de cara que esta crônica não é uma tentativa de livrar a cara do zagueiro Leandro Castán. O seu erro foi bisonho e responsável direto pela derrota do Guarani para o Brusque na noite de sexta-feira. Qualquer neófito em futebol sabe que não se pode atravessar a bola nas imediações da área. Deu no que deu. Gol do time catarinense. Derrota bugrina na veia.

Mas é sempre salutar discutir outras vertentes do assunto. Trocando em miudos: o que levou o técnico Daniel Paulista a escalar um zagueiro nitidamente fora de forma para o banco de reservas? Como justificar a medida? Eu respondo: com o passado.

Os zagueiros bugrinos foram um retumbante fracasso durante o Campeonato Paulista. Escolha qualquer nome: João Victor, Derlan, Ronaldo Alves…não escapa ninguém. Falhas nos tempos de bola, vacilos na marcação e lentidão para encarar os atacantes adversários. E mesmo no empate heroico diante do Corinthians, os zagueiros bugrinos perdiam costumeiramente pelo alto até tomarem o gol anotado por Gil.

Que ninguém se iluda: Leandro Castán foi contratado para exercer a liderança no elenco e para melhorar a a defesa em sua parte técnica.

Algo que suscita uma outra discussão: será que o Guarani não conseguiu formar nenhum outro zagueiro em suas categorias de base e que possa suprir a equipe na atual situação?Sim, existe Titi, mas ele passa por processo de recuperação. Vou reforçar: revelar apenas um zagueiro é inadmíssivel.

Em conjuntura normal, Leandro Castán seria jogado aos leões das redes sociais e sua estadia no Guarani seria encurtada.

Mas o Guarani não pode se dar a esse luxo. Precisa insistir e trabalhar para que o beque Leandro Castan entre em forma no menor tempo possivel e viabilize um minimo de estabilização para a defesa bugrina. Que já passa por solavancos sob a gestão do técnico Daniel Paulista. Na ultima Série B, o Alviverde tomou 41 gols em 38 jogos. Média de 1,07 por jogo. Botafogo e Goias foram as defesas menos vazadas com 31 gols sofridos em 38 partidas. Média de 0,81. No paulistão deste ano, o Guarani sofreu 18 gols em 13 partidas. Média de 1,38. É, Daniel Paulista terá muito trabalho. E Leandro Castan é essencial.