O Guarani é o pior ataque da Série B ao lado do Vila Nova. Apenas 12 gols anotados. Como comparação, basta dizer o líder Bragantino anotou 29. Diferença gritante. Acachapante. Tudo tem uma razão de ser.
No caso do Paulistão, entre as equipes que permaneceram , o Guarani anotou 15 gols e só foi superior ao Mirassol e Ferroviária, com 14 gols. Ou seja, com Osmar Loss, Vinicius Eutropio e Roberto Fonseca, a equipe não balançou. Ou seja, o problema é de planejamento, de concepção de como o time deverá entrar em campo.
Nesse campo, é impossível tirar a culpa dos comandantes do departamento de futebol profissional e também do próprio Conselho de Administração.
O Alviverde tem nove atacantes: Eder Luis, Diego Cardoso, Davó, Deivid Souza, Vitor Feijão, Renan, Lucas Prado, Michel Douglas e o recentemente contratado Nando.
Se Eder Luis chegou a nutrir uma certa esperança, todos os outros que vieram já tinham a marca da limitação técnica.Com três gols e luta incessante, o lutador Michel Douglas não fugiu de tal avaliação real. Davó, por sua vez, transformou-se na única esperança de qualidade técnica e Lucas Prado ainda não foi utilizado.
Ou seja, no final das contas pode-se dizer que o Alviverde errou por diversas vezes na construção do setor ofensivo. E pagou o preço no gramado.
A duvida que fica é: como escapar do rebaixamento com um atacantes que comprovadamente são limitados e com eficiência baixa? A bucha ficou com Thiago Carpini. Ou com seu sucessor.
(Elias Aredes Junior)
Na verdade mais trágico que os atacantes foram os meias contratados. Bady e Rezende são péssimos, Felipe Cirne até parece ter qualidade, mas está visivelmente acima do peso. Qualquer atacante morre de fome com estes jogadores.