Figueirense 0 x 1 Guarani: a esperança renascerá?

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Apesar da limitação técnica, o Guarani teve disciplina tática e determinação para vencer o Figueirense por 1 a 0, em jogo realizado neste sábado no estádio Orlando Scarpelli e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O Guarani continuou na lanterna da competição mas agora a sua distância para as equipes fora da zona do rebaixamento foi reduzido para dois pontos. O próximo desafio será sábado, às 16h30, contra o Oeste, em Campinas.

Intensa disputa pela bola e muitos erros de passes prevaleceram nos minutos iniciais. Compacto na defesa, a intenção do Alviverde era congestionar o meio-campo. Uma planificação que foi atrapalhada com a saída de Marquinhos por lesão e a entrada de Felipe Cirne.

Com o comando de Felipe Matheus e William Pop, o time catarinense pressionava e quase inaugurou o marcador aos 20min. Após escanteio batido por Felipe Matheus, Rafael Marques cabeceou na trave.

Quando tudo parecia encaminhar para o gol dos donos da casa, o Guarani surpreendeu aos 44min. Davó recebeu em posição duvidosa, entrou na área e apesar da tentativa de interceptação do goleiro Matheus Vidotto, o centroavante conseguiu completar para as redes. Apesar da reclamação dos jogadores do Figueira, o gol foi confirmado.

No segundo tempo, o time catarinense lançou-se ao ataque, mas encontrou um Guarani bem posicionado na defesa. E ainda ganhou fôlego no contra-ataque a partir da entrada de Ricardinho.

Foi brilhante? Longe disso. Mas o Guarani teve frieza para somar os três pontos, somar a vitória consecutiva e demonstrar que, apesar das limitações, ainda pode nutrir esperança de fugir da degola.

O Guarani jogou com: Klever; Bruno Souza, Bruno Lima, Luiz Gustavo (Diego Giaretta) e Thallyson; Deivid, Igor Henrique, Bady (Ricardinho), Davó e Marquinhos (Felipe Cirne)

(Elias Aredes Junior)

4 Comentários

  1. Ganharam daquele time que deram WO a uns jogos atras, e bom saber que e um ultimo suspiro antes de morro, mantem alguns mais iludidos na sobrevida

  2. Se faltava alguma desconfiança para efetivação do Thiago Carpini como treinador, acho que dissipou.

    Jogando bem ou mal, ele está conseguindo o que nenhum dos treinadores anteriores conseguiu que foi montar um esquema no qual esse catado de jogadores consiga produzir um mínimo de futebol e assim tenha uma sequência de vitórias.

    Nada de comemoração, a missão ainda é duríssima. Falta ainda conquistar 28 pontos em 18 jogos.

  3. Esse tal de Guilherme Barros se assemelha a um urubu, ave de rapina que espreita a derrocada alheia a espera da carniça. Torcedor de uma associação sem nenhum título em mais de 120 anos. Percebe se claramente em suas palavras o rancor e a tristeza de quem nunca esteve no lugar mais alto de um podiam, mais um que vai para a cova, sem ver a associação ganhar algo.

  4. Esse tipo de sarro só é engraçado se não houver mentiras. Diga que “a Ponte nunca ganhou um título expressivo”, aí tudo bem. Mas dizer que nunca ganhou nada é apenas uma mentira tola. No Wikipedia aparece a relação de todos os títulos ganhos pela Ponte (várias vezes campeã de Campinas e do Interior, campeã da Divisão de Acesso, entre outros, sem contar divisões de base, mundial de basquete, etc). Aliás, a relação de títulos do GFC não difere muito, se tirar o Brasileiro 78 (que foi uma aberração da natureza, aproveitando que seus maiores algozes na época estavam desfalcados devido à Copa da Argentina)