Farei um mea culpa neste artigo. Quiça um pedido de desculpas. Direcionado ao lateral-direito Kevin. Sua evolução nas mãos do técnico Umberto Louzer é clara. Sem contestações. Não virou o Carlos Alberto Torres e nem o Leandro do Flamengo. Só teve a benção de encontrar uma comissão técnica capaz de minimizar os seus defeitos e explorar suas virtudes.
É o jogador mais importante do Guarani. Não sou eu que digo e sim os números colhidos pela Footstats. Em 23 jogos disputados, proporcionou assistência para quatro gols. Líder no quesito. Em idêntica quantidade de partidas, teve a capacidade de colocar os companheiros 33 vezes na cara do gol. Rivaliza em importância com Bruno Mendes, na autoria de 55 finalizações na Série B.
Não é absurdo elogiar o jogador. Ele comprovou sua evolução ao levar a bola até a zona intermediária e efetuar o cruzamento ou bater cruzado. Em último caso, invade a área. No aspecto tático, virou o coração da engrenagem por atuar ao lado de companheiros com estilo cadenciado, lento e que precisa de explosão pelos lados para desafogar e pegar o oponente desprevenido. Especialmente quando acontece a virada de jogo.
O mundo dá voltas. Kevin provou seu valor. Sorte do Guarani.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
Você não entende nada de futebol