O desempenho de João Brigatti à frente do comando técnico da Ponte Preta ainda não foi suficiente para convencer a diretoria a respeito da efetivação, embora tenha afastado o time da zona de rebaixamento e levado à briga pelo acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com o presidente José Armando Abdalla Júnior, o ex-goleiro teve aumento salarial, cujo valor não foi revelado, mas ainda se mantém como interino.
“Ele é treinador interino da Associação Atlética Ponte Preta. Esse status não traz problemas, ele sabe disso e conversamos diariamente. É uma decisão nossa e teve uma adequação salarial desde que voltou ao cargo”, falou à Rádio Bandeirantes.
O ídolo alvinegro foi contratado como auxiliar técnico no final de 2016 e acostumou-se a apagar incêndios na Macaca. Há pouco mais de dois meses na função, já soma 13 rodadas seguidas nos pontos corridos. No total, Brigatti tem 32 jogos como treinador da Alvinegra.
A primeira passagem na função foi após a saída de Felipe Moreira, em março de 2017, quando ficou por quatro jogos e conseguiu um triunfo, duas igualdades e uma derrota – 41.6% de aproveitamento.
Depois, ainda no mesmo ano, foi apenas um tapa-buraco entre a queda de Gilson Kleina e a chegada de Eduardo Batista. Para se ter uma ideia, o profissional comandou o time em apenas um jogo – triunfo sobre o Sport, na Copa Sul-Americana, mas amargou a eliminação no torneio continental.
A queda de Baptista, em março, representou nova oportunidade, cujo aproveitamento foi de 57.1%. Ao todo, foram três vitórias, três empates e uma derrota, entregando o time para Doriva com o título do Troféu do Interior e vaga carimbada à quarta fase da Copa do Brasil.
Brigatti está no comando desde a demissão de Doriva, no final de maio, após derrota para o Sampaio Corrêa.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)
