Graziano critica postura de Horley no Guarani: “Usa de artifícios e bateu desespero”

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A relação entre Horley Senna e Roberto Graziano domina os bastidores políticos do Guarani nos últimos anos. Clube e Magnum são ligados desde meados da década de 1990, mas ficaram mais próximos depois de setembro de 2014, quando o grupo do empresário surgiu para costurar um acordo no qual resolveu os problemas financeiros bugrinos ao adquirir o terreno do Brinco de Ouro da Princesa.

Hoje, o mandatário deixou a presidência para Palmeron Mendes Filho, enquanto o dirigente é um dos candidatos ao processo de cogestão do futebol. Apesar da distância, vivem no noticiário alviverde.

Graziano, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas, explicou como recebeu a denúncia do ex-presidente. “Pode esperar de tudo vindo do Horley. Ele usa de artifícios e bateu um desespero nele quando viu que dominávamos as pesquisas. Ele aproveitou um momento que o Lucas Andrino estava no Guarani para jogar uma dessa. Não tem nenhuma imagem nossa com dinheiro e lá está cheio de câmeras. Ele usou a presença de uma pessoa ligada a mim para jogar isso e prejudicar o ambiente. É um absurdo e isso só poderia vir dele mesmo”, contestou.

A DEFESA DE HORLEY:

Em contato com a reportagem do Só Dérbi, Senna se defendeu das acusações. “O Graziano está bem mal informado. Afinal, os 80% da avaliação foram feitos para os torcedores e não sócios patrimoniais, aqueles que têm direito ao voto. Em relação ao requerimento direcionado ao Conselho Deliberativo e encaminhado à Comissão de Ética e Disciplina, vamos aguardar o parecer. A partir dai ele pode tomar a medida que achar necessária”, afirmou.

“Interessante o Graziano falar em ‘honestidade’, já que assinou Termo de Ratificação de Compromisso, garantindo Estádio, Clube e Centro de Treinamento, independente do Valor Geral de Vendas (VGV) e após decisão judicial na qual saiu vencedor pleitear a retirada das garantidas através da assembleia de sócios”, emendou.

RELEMBRE O CASO:

No final da tarde da última quinta-feira, 02 de agosto, Horley Senna entrou com uma representação na Secretaria Geral da agremiação para pedir junto ao presidente do Conselho Deliberativo, Edinho Torres, uma investigação sobre as condutas de Anaílson Neves, ex-integrante do departamento de futebol, e Lucas Andrino, ex-gerente do clube e ligado ao empresário

De acordo com a acusação, a dupla teria comparecido na secretaria no dia anterior e quitado mensalidades atrasadas de associados. A meta seria habilitá-los a participarem da assembleia de sócios, até então marcada para o dia 13 de agosto.

“Não vejo o Lucas Andrino envolvido nisso. No guarani quem tem que justificar é o Anaílson e isso agora vai passar pela comissão de ética e disciplina. Eu tenho a visão de que é algo criado pelo Horley e o Anaílson tem que provar que não é culpado. Tenho certeza que não tem relação com a Magnum e o Andrino”, opinou.

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa)