Análise Ponte Preta: Gustavo Bueno não pode ser esquecido em caso de sucesso e principalmente no fracasso

2
1.765 views

Em participação na quinta-feira na Rádio Grenal para falar sobre a atual situação do futebol brasileiro, o jornalista Alexandre Praeztel chamou atenção para uma nova característica do futebol brasileiro, que é a autopreservação dos executivos de futebol. Fazem barulho nas vitórias e somem nas derrotas e eliminações. Imediatamente lembrei-me da Ponte Preta.

O executivo de futebol, Gustavo Bueno não pode reclamar. É beneficiado duplamente. É preservado pelo comportamento determinado pelo cargo e pelo DNA. Sim, sei que é duro falar algo nesta linha de raciciocinio, mas o fato é que  ser filho do principal camisa 10 da história do clube lhe concede salvo conduto por parte de alguns torcedores pontepretanos.

Ninguém renega as pisadas de bola de Gilson Kleina. São reais. Agora, alguns dias após a derrota para a Internacional de Limeira e de cobrança contra Gilson Kleina nas redes sociais, qual foi a coletiva comandada por Gustavo Bueno para dar explicações? Quando ficou submetido a sabatina da imprensa para explicar o fato de Gilson Kleina ser treinador até abril e a prioridade da Macaca no ano, a Série B, iniciar em maio?

E se verificarmos o passado recente da própria Ponte Preta, nem nos piores momentos no Brasileirão de 2017 Gustavo Bueno foi massacrado como Marcelo Barbarotti em 2019 ou Ocimar Bolicenho em 2012 e 2013, por exemplo. O tom ameno é comprovado porque Gustavo Bueno retornou ao Majestoso. Mesmo com um rebaixamento no curriculo.

Gustavo Bueno sabe que a temporada de 2020 é decisiva para sua trajetória no mundo da bola. Dentro das condições financeiras oferecidas, montou o time da Ponte Preta como quis e deu aval ao treinador. Misteriosamente parece que o dirigente sumiu do noticiário. Ele será sócio de Kleina. Na derrota ou no triunfo. Espero que tenha consciência. (Elias Aredes Junior)

2 Comentários

  1. Sr Elias Aredes, venho corroborar com sua matéria:
    Gustavo Bueno era o gerente de futebol,qdo a Ponte foi rebaixada em 2017, no ano de maior gasto com futebol na história da Ponte, e ainda trouxe pasmem
    Eduardo Batista,tomou balão do Roger, deixando ele ir para o Botafogo, trocou Jorginho por Gilson Kleina, montou esse time de 2020 (medíocre) e ainda permite que o técnico jogue na retranca contra,sto André,inter de Limeira e Botafogo de RP,
    G.Kleina cai JAJÁ, e Gustavo teria que ir junto, pois é responsável pelo futebol pobre,
    Aliás GB deveria respeitar a história do pai, e sair antes de arranha lá de vez
    Mas isso é difícil,porque não vai largar um gordo salário,para não fazer nada
    É nós cada vez sofrendo mais,
    Até qdo meu DEUS…

  2. Não é de hoje que diante de resultados ruins e pressionados, todos os dirigentes da Ponte evaporam e deixam o treinador jogado aos leões. GB é macaco velho, sabe que não precisa se expor em coletiva e ter de responder perguntas incômodas, basta vazar em off pros setoristas uma fake news que já está quase fechado com um meia pro lugar do Camilo e mais um atacante pra completar as 2 vagas que faltam no paulistinha. Aí a imprensa toda sai investigando quem seria essa contratação, o noticiário é ocupado só com a fake news e assim abafa-se o noticiário sobre os equívocos de montagem de elenco e do treinador. Se no jogo seguinte a Ponte vence, a temperatura abaixa e as contratações falsas, ditas em off, que nunca existiram, simplesmente evaporam, sempre foi assim. Uma coisa é certa, se houver eliminação na Copa do Brasil, Kleina será demitido, pelo conjunto da obra.