Ponte Preta e o receio de ser eliminado pelo Novo Hamburgo. Ou temor do estrago que pode ser feito pela própria incompetência?

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Fontes presentes nos bastidores da Ponte Preta decretaram: o jogo contra o Palmeiras terá peso relativo na permanência de Gilson Kleina. A “decisão” acontecerá na quinta-feira, dia 13 de fevereiro, quando ocorrerá o confronto com o Novo Hamburgo pela Copa do Brasil. A classificação vale dinheiro e que é depositado horas depois pela CBF. Não passa pela cabeça dos dirigentes a eliminação.

Os trabalhos de Gilson Kleina e de sua comissão técnica estão cercados. É preciso uma reação imediata. E é de se ficar pasmo por torcedores e até nós, cronistas esportivos estarmos receosos pelo potencial técnico da Alvinegra diante de um oponente fragilizado.

O novo Hamburgo, sob o comando de Julio Camargo fez quatro jogos até o momento no Campeonato Gaúcho. Empatou sem gols contra Pelotas, Juventude e São Luiz. Perdeu do Ypiranga e agora busca reagir contra o Internacional (RS). Para acabar com a seca de gols, contratou Moisés, de 33 anos e Igor Reis, de 20 anos. Os dois para atuar nas beiradas.

Pense. A Ponte Preta precisa apenas colher um empate para alcançar a próxima fase. Nem com tal vantagem existe segurança. Muito longe de soberba. Apenas confiança no potencial.

Medo de reprise do pesadelo vivido contra a Aparecidense? O que justifica tamanha temeridade que coloca em jogo até o cargo do treinador?

Bem, se levarmos em conta que a Ponte Preta adora ser reincidente em perder jogos e torneios que aparentemente não há dificuldades…Bem, temos que dar a mão à palmatória. Espera-se que daqui uma semana o cenário seja diferente.

(Elias Aredes Junior)