Apodi, Ponte Preta e a necessidade de evitar avaliações precipitadas. Positivas ou negativas

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É uma temeridade tomar conclusões apressadas. Não é aconselhável colocar a emoção como parceira na hora de avaliações. Nem jornalistas escapam deste requisito.

Um personagem recente da Ponte Preta pode ser enquadrado: Apodi. Desembarcou no Majestoso como Rei, virou plebeu após algumas rodadas e subitamente é reabilitado após participar do gol de Bruno Rodrigues. Que, alias, foi escolhido como melhor em campo pelos participantes do grupo de Whatsapp do Só Dérbi.

Calma, ninguém subitamente ganhou talento exponencial. Apodi não é o novo Carlos Alberto Torres e Rodrigues não incorpora uma mistura de Lúcio com Tuta. Podemos dizer que fizeram partidas razoáveis. Como Brigatti soube aproveitar minimamente o período de treinamento, algo de melhor foi extraído. Vimos o resultado em campo.

Se a cada manifestação contrária da torcida a diretoria resolver rescindir o contrário, o caixa financeiro quebraria. Bonito. Já que os dois foram contratados, que a comissão técnica dê um jeito de utilizá-los e evitar prejuízos financeiros. Ou você acha que um distrato não onera a agremiação? Melhor evitar.

Redução de danos. Esta deve ser a estratégia de Brigatti e do departamento de futebol profissional. Mais do que formar bons times, a Ponte Preta precisa buscar uma gestão responsável. E aproveitar os jogadores de modo pleno. Que Apodi tenha alguma utilidade para os próximos jogos, assim como Bruno Rodrigues.