Após queda com a Ponte, atletas dão volta por cima e levantam taça no Estadual

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A Ponte Preta foi rebaixada à Série B do Campeonato Brasileiro no final de novembro. De lá para cá, além da mudança de Vanderlei Pereira por José Armando Abdalla Júnior na presidência, a maioria dos atletas que estiveram no elenco foi embora. Alguns por conta dos altos salários e baixa produtividade, outros em término de contrato.

Mas foi só deixar a Macaca após o fracasso na elite nacional que os jogadores se reabilitaram na carreira e, em três meses de temporada, foram campeões regionais.

O lateral-direito Nino Paraíba e o volante Elton, autor do gol único na vitória no Barradão, conquistaram o Campeonato Baiano, após vencerem o rival Vitória nos dois jogos. O zagueiro Yago, mesmo do banco de reservas, comemorou o Campeonato Carioca nos pênaltis, depois de triunfo nos acréscimos sobre o Vasco.

O contestado lateral-esquerdo João Lucas não deixou saudades em Campinas, mas entrou no segundo tempo na Arena Condá e ajudou o Figueirense a bater a Chapecoense, do ex-técnico Gilson Kleina, por 2 a 0. Os volantes Naldo e Wendel também festejaram as taças com Ceará e Náutico, respectivamente – ambos foram opções no banco de reservas.

No Corinthians, são quatro ex-pontepretanos campeões. O Timão passou pelo Palmeiras, nos pênaltis, no Allianz Parque, com Marllon, Clayson, Lucca e Emerson Sheik. O zagueiro apenas compõe elenco e sequer tem sido relacionado, enquanto Clayson é titular absoluto de Fábio Carille, mas esteve ausente no clássico graças à expulsão no jogo de ida em Itaquera. A dupla de ataque da Macaca no último Campeonato Brasileiro, no momento, esquenta o banco, mas foram acionados na etapa final – Lucca, artilheiro da Alvinegra em 2017, converteu uma das penalidades.

O goleiro Aranha, titular na última temporada, sequer foi à decisão do Catarinense com o Avaí, enquanto o ex-reserva João Carlos amargou o vice-campeonato alagoano com o CRB, após revés para o rival CSA.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)

1 Comentário

  1. O problema era a AAPP com salários atrasados. Que coisa para o modelo de gestão, o Bayern de Campinas, o Barça do Interior, né?