Brasil 4 x 1 Coréia do Sul: massacre no primeiro tempo demonstra que equipe tem muito para evoluir

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Vencer a Coreia do Sul por 4 a 1 já é por si um belo cartão de visitas apresentado pela Seleção Brasileira para almejar o titulo mundial. Páreo duro na sexta-feira diante da Croácia, especialmente porque Modric é craque de bola. Pode aparecer a qualquer lance. Mesmo assim, virtudes e defeitos do escrete canarinho podem e devem ser discutidos.

O time titular ou a espinha dorsal montada por Tite é competitiva. A linha de zagueiros marca muito bem e junto com os atacantes fecham os espaços dos adversários. Deixar apenas Richarlison e Neymar livres, leves e soltos na frente é parte do plano arquitetado para puxar o contra-ataque. Repare: tanto Vinicius Junior como Raphinha fazem parte do esforço para marcar e retomar a posse de bola.

Existe uma clara predileção de trabalhar a bola pelos lados do campo e em toques rápidos e com a meta de buscar a linha de fundo. Talvez aí resida o principal defeito na Seleção Brasileiro.

Não existe um clássico meio-campista capaz de controlar e cadenciar a bola no meio-campo. Tanto que os lances diferenciados por vezes saem dos pés de Casimiro, o volante titular.

A ausência de um atleta com tais caracterísitca faz com que os ataques busquem a jogada vertical e em poucos toques. Em contrapartida, nas imediações da grande área, com jogadores próximos uns dos outros, a troca de passes é letal e mostra uma qualidade de jogo próxima de Ingleses, franceses, espanhóis e portugueses.

É favorito? Pela força defensiva e potencial de ataque são trunfos consideráveis. Mas ainda faltam dois passos antes da decisão do dia 18 de dezembro. Todo cuidado é pouco.

(Elias Aredes Junior-Com foto de Lucas Figueiredo-CBF)