Os quatro desfalques na equipe titular foram fundamentais para que a Ponte Preta não conseguisse superar o Vila Nova no Majestoso. Em noite de atuação ruim, a Macaca até saiu na frente, mas sofreu o empate e não saiu do 1 a 1 no confronto com o Tigre.
Na entrevista coletiva, o técnico João Brigatti atrelou o tropeço com as perdas de Reginaldo, Lucas Mineiro, Hyuri e André Luís. “Os desfalques fazem falta. Conseguimos qualificar a equipe, mas é normal encontrar dificuldades neste campeonato tão difícil. A qualidade técnica deixa um pouco a desejar. Faltou um pouco de mobilização, aquela garra e vontade de amassar o adversário. Eu já havia alertado que o Vila Nova era muito bem ajustado. Agora é tentar levantar a cabeça e incentivar os jogadores para voltar a vencer”, projetou.
Sem o triunfo, a Alvinegra ficou com 34 ponto, três a menos em relação o rival Guarani que abre o G4. Com o time em situação complicada, o comandante lamentou a distância para o grupo dos quatro primeiros colocados. “A vitória serviria para não ficarmos tão distantes do pelotão de acesso. Porém, não perdemos. Esse ponto pode fazer a diferença na frente. A gente joga bem fora de Campinas e, com algumas peças de volta, podemos voltar a vencer em Goiânia”, frisou.
Com os problemas na escalação, o treinador foi obrigado a fazer improvisações – Igor Vinícius como ponta e Ruan na lateral-direita -, mas a ideia não surtiu efeito. “Não mostra fraqueza do elenco, mas sim quem está melhor. Nós escolhemos pelos treinamentos e necessitávamos de velocidade nas extremas. No primeiro tempo deu certo, mas precisei sacar o Ruan pelo cartão amarelo. O nosso elenco é forte, mas logicamente necessita de mais peças. Quando se perde cinco jogadores de uma só vez, faz diferença”, lamentou.
Em busca da vitória para voltar a sonhar com o G4, a Ponte Preta vai a campo na próxima terça-feira, quando visita o Atlético-GO, concorrente direto pelo acesso, às 19h15, no Estádio Antônio Accioly.
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(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)
