Vitórias, aproximação ao G4, mudanças de comportamento e tática. Essas foram as principais alterações vistas no time da Ponte Preta desde que assumiu o comando técnico de forma interina em 29 de maio. Agora, mais de um mês depois, o profissional segue no cargo e a procura por um nome mais experiente não está mais em pauta. O próprio comandante não se preocupa em ser efetivado e quer seguir o trabalho da mesma forma.
“Em relação a isso estou tranquilo e quero continuar meu trabalho na Ponte Preta. A gente estuda os adversários, isso é colocado no treinamento e fica mais fácil para não irmos a campo e tomar um nó tático”.
Fato é que depois da saída de Doriva, os números do time melhoraram. A Macaca deixou a parte de baixo da tabela e briga por uma vaga entre os quatro primeiros. São 66,6% de aproveitamento ou 14 pontos somados em quatro vitórias e dois empates, sem falar na única derrota, por 2 a 0 para o CRB, fora de casa.
“O importante é que você vai conseguindo os resultados. Fizemos um primeiro tempo brilhante diante do Figueirense, vencemos, agora fizemos 2 a 0 diante do líder Fortaleza. Isso dá tranquilidade e oportunidade de cobrar mais ainda os jogadores. Trabalhar em cima de vitórias cansa, mas deixa você muito mais tranquilo”.
Em nono lugar com 21 pontos, a Ponte volta a campo, com o interino Brigatti, sábado, às 18h, contra o São Bento, na cada adversária, o estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba.
(texto e reportagem: João Marcos Carneiro/foto: Ponte Press)
