Vencer o Criciúma era fundamental para que o ambiente interno no Brinco de Ouro da Princesa se acalmasse e o plantel tivesse tranquilidade para se trabalhar durante dez dias. O resultado positivo também só foi possível por conta das boas defesas de Bruno Brígido, principalmente no segundo tempo. Escolhido da entrevista coletiva, o camisa 1 voltou a falar sobre o assunto.
“Sabíamos que o único resultado que faria termos um pouco de calma era a vitória. Entramos concentrados e conseguimos o nosso objetivo muito pelos méritos do que apresentamos na etapa inicial. Depois do intervalo, perdemos um pouco da nossa produção, mas saímos vitoriosos”, avaliou.
Semanas livres de treinamentos têm sido constantes no planejamento da comissão técnica. Apesar de servirem para aprimorar deficiências, há impactos diretos no ritmo de jogo e aumentam a ansiedade. “Esse longo período de inatividade serve para aprimoramento, ver o que estamos errando e consertar os erros. Mas, às vezes, acaba atrapalhando porque ritmo também é importante e a gente acaba perdendo. Uma coisa fica de lição após o dérbi. Não podemos ficar tão ansiosos neste intervalo sem partidas. É preciso saber lidar com a situação. Conseguimos aprimorar a parte técnica, tática e física. Faltou um pouco a cabeça”, afirmou.
O sistema defensivo do Bugre, do qual Brígido faz parte, tem sido extremamente criticado desde o início da temporada – em 23 partidas, são 26 gols sofridos. O arqueiro, questionado sobre os vacilos, demonstrou preocupação com a situação. “É um misto de sensações. A gente fica aflito quando tomamos três gols em um jogo e eu saio como melhor em campo. Ao mesmo tempo, principalmente na vitória contra o Criciúma, fico feliz por ter ajudado a manter o placar, a nossa defesa sem tomou gol e vencemos”, comemorou aliviado. “Estou feliz com o meu momento, mas ao mesmo tempo preocupado. Temos que resolver esses erros dos dois últimos jogos”, emendou.
O Alviverde volta a campo na próxima sexta-feira, 18 de maio, em Goiânia. O time de Campinas, embora não vença fora de casa na Série B do Campeonato Brasileiro desde julho do ano passado, busca somar os três pontos para trazer mais estabilidade à sequência da temporada. “Foram duas vitórias e três derrotas. Temos que achar o ponto de equilíbrio. A atuação contra a Ponte Preta foi um pouco abaixo do que estamos acostumados. Acredito que, contra o Atlético-GO, nós tivemos um início de jogo muito bom e, diante do Sampaio Corrêa, fizemos o mínimo que precisávamos para a vitória”, finalizou.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)
O Time não jogou bem na Série B até agora.
Péssimos jogos taticamente.
As linhas são dispersas.
Espaçadas.
Tá muito difícil assistir o time jogar.
Palmeron acorda!
Coloca alguns olheiros nas Séries C e D.
Lembra quando surgiu o “Edilson capetinha”.