Câmara dos Deputados vota projeto que poderá mudar o futebol. Futebol Campineiro de olho!

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A Câmara dos Deputados deverá votar nesta terça-feira um projeto de lei que afetará diretamente as vidas administrativas de Ponte Preta e Guarani. Pela proposta cuja relatoria ficou com o deputado Marcelo Aro (PP-MG) , que definiu a permissão para os clubes atrasarem as parcelas do Profut.

Existem detalhes importantes. O primeiro é que as agremiações façam contratos com duração de 30 dias. Atualmente, o prazo mínimo é de 90 dias. A justificativa é auxiliar os times pequenos na retomada dos torneios estaduais.

Poderá ocorrer um outro efeito colateral: times das Séries A e B utilizarem tal dispositivo para intensificarem o teste com jogadores. Se aprovar, fica; em caso de reprovação pague-se apenas o mês trabalhado e fim de papo.

A cláusula que permite a alteração no regulamento dos campeonatos não deve ser utilizada nem pelos clubes ou pela CBF. A quantia das cotas de televisão vai falar mais alto.

Na questão de rescisões contratuais, o quadro muda de figura. A multa rescisória será reduzida de 100% para 50% do valor restante do contrato. A regra vai valer para quem ganha salário na carteira de trabalho seja maior do que duas vezes o teto de FGTS/INSS. Ou seja, R$ 12,2 mil.

Como os clubes participaram da negociação, está explicado porque tanto Guarani como Ponte Preta não desligaram atletas do seu elenco. Ou alguém duvida que muitos jogadores dos dois clubes recebem acima do teto do projeto de lei?

O futebol vai mudar. Muito. E Campinas talvez não fique atrás.

(Elias Aredes Junior)