A primeira entrevista coletiva em Campinas foi suficiente para Marcelo Chamusca revelar como pretende esboçar o esquema tático da Ponte Preta nas 14 rodadas restantes da Série B do Campeonato Brasileiro. O baiano de 51 anos almejar apostar na velocidade como ponto chave na tentativa de buscar o acesso à divisão de elite.
“Gosto de velocidade pelo lado e de um camisa 9 que atue com jogo apoiado e com mobilidade. Sou adepto a meia com variações, infiltrações e amplitude. Além disso, me agrada o jogo de costas e diagonal curta. Isso dá mecânica ao time, mas antes de tudo preciso conhecer o elenco”, frisou.
Apesar da preferência divulgada, o comandante garante que as variações táticas não estão descartadas em razão das características de cada adversário. “Temos condições de escalar o time de qualquer forma, pois não há receita pronta. Em algum momento, vamos entender que podemos fechar o time e isso depende da característica do oponente”, garantiu.
O comandante também fez cobrança pública por um desempenho efetivo no segundo turno dos pontos corridos em busca do G4. “Para vencer, é necessário construir aproveitamento satisfatório e consistente para nos aproximarmos do nosso objetivo. O que o torcedor mais quer é ver o time triunfar. Através do nosso trabalho, vamos fazer o possível para ter os resultados. É preciso que comissão técnica, diretoria, atletas, torcida e imprensa trabalhem na mesma sinergia. Assim, a gente pode ficar forte e sempre próximo de ganhar os próximos três pontos”, fechou.
A primeira participação de Chamusca acontece nesta terça-feira, quando a Ponte Preta visita o Atlético-GO, clube no qual comandou em 2015. O duelo está agendado para 19h15, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia. O time de Campinas ocupa a nona colocação com 34 pontos nos pontos corridos, cinco a menos em relação ao Avaí, primeiro integrante do grupo de acesso.
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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)
