Com atuação apática, Ponte Preta perde do Sport mas mantém esperança de classificação na Copa Sul-Americana

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Apática, limitada, sem inspiração e com produção deficiente no ataque. Estas foram as características da Ponte Preta na derrota para o Sport por 3 a 1, em jogo realizado na noite desta quarta-feira e válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Com esse resultado, a Alvinegra precisa vencer por 2 a 0 no confronto da quarta-feira que vem no Majestoso para conseguir classificação a fase seguinte. Se tomar um gol ou mais, vai necessitar de uma diferença de três gols.

Triste sina da Ponte Preta. Todo primeiro tempo é  símbolo de sofrimento. Bobeadas, deslizes, falhas de posicionamento e equívocos no rebote. A fatura veio logo aos sete minutos. Após cobrança de escanteio, Diego Souza cabeceou com perigo e Aranha faz milagre; no rebote, Ronaldo Alves aproveitou o rebote e abriu o placar.

Quem esperava mudanca de postura decepcionou se. Marcados e cercados, os volantes eram envolvidos e erravam passes. Léo Gamalho era quase nulo ao sair da grande área e tanto Lucca como Felipe Saraiva decepcionavam.

Pior:o contra ataque sempre era oferecido ao oponente,especialmente por intermédio de Diego douza. O quadro só não era pior devido a eficiência da zaga da Macaca, principalmente Luan Peres, que ficava no mano e mano e sofria para segurar Lenis.

Mas a mesma zaga pontepretana foi incompetente na marcação da bola parada e sofreu o segundo gol aos 44min. Na nova cobrança de escanteio de Mina, o volante Ritchely surgiu para ampliar a vantagem do time pernambucano. “Foram duas falhas do nosso time. Agora é tentar melhorar para buscar os gols no segundo tempo”, disse o zagueiro Marllon ao final do primeiro tempo.

Com a necessidade de reação, Gilson Kleina apostou alto com a entrada de Renato Cajá  no lugar de Elton.

Não adiantou. A Ponte Preta deu espaço aos donos da casa e o risco de um terceiro gol parecia eminente.  Aos 06min, André colocou  Diego Souza na cara do goleiro  Aranha, que sai de modo competente e atrapalhou a finalização do meia; na sobra, Nino Paraíba afastou o perigo de vez.

O massacre parecia que não tinha fim. Aos 17min, Patrick recebeu livre e chutou forte;a bola passou por Aranha, e Nino salvou em cima da linha; Na sequência, Rithely chuta colocado e quase marca também. Cinco minutos depois, Ritlhely chutou, a bola desviou e tocou na trave.

Aos 30min, o pior aconteceu: após escanteio, Rogério acionou Raul Prata, que rolou para André transformar a goleada em realidade. Por pouco tempo. Em um dos únicos lampejos no jogo, aos 37min, Léo Gamalho puxou o contra-ataque e Claudinho acionou Felipe Saraiva, eficiente na conclusão que deu números finais a partida e deu alento para o jogo da volta.

 

FICHA DO JOGO

SPORT

Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Mena; Patrick, Sander, Diego Souza, Rithely e Lenis (Rogério); André (Anselmo). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

PONTE PRETA

Aranha; Nino Paraíba (Claudinho), Marllon, Luan Peres e Danilo Barcelos; Naldo, Fernando Bob e Elton (Renato Cajá); Felipe Saraiva, Lucca (Jefferson)e Léo Gamalho. Técnico: Gilson Kleina

 

Gols: Ronaldo Alves aos 07min e Rithely aos 44min do primeiro tempo. André aos 30min e Felipe Saraiva aos 37min do segundo tempo.

Renda: R$ 114.825

Público: 6254

Cartões Amarelos: Nino Paraíba, Diego Souza, Danilo Barcelos, Durval, Fernando Bob, Sander, Nino Paraíba

Juiz: Gustavo Murillo (COL)

Local: estádio Ilha do Retiro, em Recife

1 Comentário

  1. Lucca continua na ponta esquerda, bate escanteio um pior que outro, sendo que Danilo bateu e a Ponte fez gol contra Botafogo e São Paulo. Se vai jogar querendo contra ataque tem de ter alguém que possa dar um passe bom e rápido, como Cajá. Mas não, três volantes, sendo que Elton parece ser o amado dele, o titular desde sempre. Credo. Kleina mexe mal, colocou Jeff e Paraíba pra jogarem juntos. Time não tem menor esquema tático. Não tem uma jogada. Não tem conjunto – e mesmo se tivesse, seria um conjunto ridículo com este meio campo. Kleina pode ser ótimo no vestiário, no churrasco, no papo de bar. Mas como treinador da Ponte Preta afirmo:

    JUMENTO !