Dois jogos e um ponto conquistado: é cedo ou tarde para cobrar a comissão técnica da Ponte Preta?

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Uma atuação irregular diante do Coritiba e o empate por 1 a 1. Uma performance deplorável contra o Goiás e uma derrota por 3 a 0 e dificil de assimilar. A Ponte Preta não começou bem a Série B do Campeonato Brasileiro e muitos torcedores pedem a cabeça do técnico João Brigatti. Queiramos ou não, o comandante entrará pressionado no confronto diante do Amazonas. O que explica não são os resultados e sim a conjuntura exibida para a Macaca na Série B do Campeonato Brasileiro.

De largada, a Macaca teve uma tabela factível nas quatro primeiras rodadas. Não somente pelo intervalo ideal de uma partida ou outra, em que existe e terá tempo suficiente para a recuperação física dos jogadores. Ou seja, a cada 90 minutos, a Macaca tem a possibilidade de apresentar uma equipe descansada e que pode render ao máximo e que na semana tem tempo para atividades que viabilizem variações táticas.

Nos 180 minutos iniciais contra Coritiba e Goiás, o time rende de maneira satisfatória na questão física, mas foi uma equipe previsivel, que abusou da bola longa e que não aprontou qualquer surpresa ao oponente. Pouco, muito pouco.

Sem contar que Brigatti recebeu algo precioso para um treinador de futebol: material humano. Novas contratações, jogadores com caracteristicas diversas e a chance de melhorar a qualidade do jogo.

Sim, futebol é resultado. Bola na rede. Mas vencer o Amazonas não será suficiente. A Ponte Preta terá que exibir um crescimento de produtividade, mesmo que seja mínimo. Até para que João Brigatti tenha mais calma para trabalhar. Empate ou derrota produzirá dor de cabeça ao treinador e a torcida. E isso ninguém quer.

(Elias Aredes Junior com foto de Marcos Ribolli-Pontepress)