Eleições no Guarani e um inimigo oculto: a apatia

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Estamos com 10 dias de suspensão da eleição no Guarani. Teremos assembleia para análise dos pedidos da oposição e também da situação. Pode acontecer a disputa na urna ou a aclamação. Um fato é inequívoco; nunca um pleito eleitoral no Guarani foi tão pobre de ideias e projetos. Não há entusiasmo por parte dos eleitores escolhidos, torcedores e da imprensa.

Estamos no final de março e não houve nenhum debate de confronto de ideias entre o situacionista Palmeron Mendes Filho e o oposicionista Odair Paes Junior.

Os programas de governos foram divulgados, programações foram feitas, mas a esperança jamais foi produzida. Ou seja, não foram lançadas ideias e projetos que exibissem a produção de dias melhores no estádio Brinco de Ouro. O tema principal da eleição é se o Roberto Graziano, proprietário da Magnum e que não vê a hora de tomar posse da carta de arrematação do estádio, pode investir novamente no futebol.

Seja para votar em um ou em outro, parece que não há diferença nenhuma. O Brinco de Ouro continuará na luta por sobrevivência, viverá no limite da mediocridade e dificilmente a inocência aparecerá. Não poderia aparecer notícia pior.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. A única coisa que se pode esperar dos candidatos é que mantenham um clima amistoso com o Graziano. Que idéias, que projetos? O Guarani precisa é de dinheiro, se houvesse um candidato prometendo uns milhõezinhos, aí sim mereceria os votos. Por isso ninguém fala nada, é preciso apenas conhecer os meandros do clube. Quando essa pendenga toda da venda do patrimônio acabar, quando tivermos o estádio, o clube social e o CT, aí sim pode aparecer quem quer que seja com idéias. Por enquanto, o Guarani tem que se ajoelhar diante da Magnum.

  2. Não consigo comungar da mesma opinião que você caro amigo Vicente. Claro que dinheiro é primordial mas se não tiver uma diretriz e não souber onde gasta-lo, o buraco pode aumentar mais ainda. E quanto ao GFC ter que se ajoelhar diante da Magnum, é uma afirmação muito triste. Um clube centenário, com historia e tradição para ser considerado um dos maiores do interior do Brasil se encontrar numa situação dessa.

  3. Essa chapa adversária não é de nada. Sequer conseguiu o número necessário de associados e fica causando problemas na Justiça. Todos sabem que vão perder, até mesmo eles. Por isso que está esse marasmo.