Guarani e formação de talentos. Deveriam facilitar o trabalho de quem cuida do futebol profissional, não acham!?

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Escrevo durante a participação do Guarani na Copa São Paulo contra o Boavista, em Taquaritinga. Isto, no entanto, não invalida a tese. Observem a escalação esboçada por Osmar Loss durante a pré-temporada em Sorocaba: Passarelli; Lenon, Ferreira, Diego Giaretta e Inácio; Fernandes e Ricardinho; Felipe Amorim, Rondinelly e Lucas Crispim; Diego Cardoso.

Algo te chamou atenção? Nem preciso dizer. Uma equipe quase “estrangeira”, em que apenas Passarelli, formado na base, é o titular. Para quem conhece a história do Guarani é algo sem nexo. Absurdo dos absurdos.

Não culpe Marcus Vinicius Beck Lima e nem Fumagalli. Eles fazem o que está ao alcance deles. Precisam administrar um departamento de futebol dentro de um clube esfacelado e sem identidade. São vitimas.

Em uma situação normal tanto um como outro não estariam pendurados no telefone em busca de atletas. A discussão seria em novas bases, ou seja, a percepção de qual garoto do Sub-20 já estaria em condições de atuar como titular no time profissional.

Pense: nos últimos anos, o Guarani não conseguiu formar zagueiros para serem aproveitados e serem dignos de confiança., E quem poderia desenvolver-se não teve oportunidades. Amaral e Julio César são provas de que existe retrospecto positivo. Nada disso. Tudo fica no meio do campo, os atletas são de capacidade mediana e a direção limita-se a dizer para Marcus Vinicius e Fumagalli. “Se virem”.

Os dirigentes querem ajudar os executivos de futebol? Que então procurem parceiros para construir um futuro de excelência e que proporcione mais facilidade ao trabalho dos executivos. Fumagalli e Marcus Vinicius agradeceriam. De joelhos.

(análise feita por Elias Aredes Junior)