Guarani: pouco tempo e muitas tarefas para executar para escapar da degola

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Saldo raso para ser comemorado após o empate por 0 a 0 do Guarani com o Botafogo de Ribeirão Preto. O time continua afundado na zona de rebaixamento e ainda ostenta a marca de pior ataque da Série B, com cinco gols anotados.

Seria louco em ignorar que o técnico Roberto Fonseca trabalhou no intervalo e consertou as falhas defensivas. O segundo tempo da dupla de zaga formada por Ferreira e Luiz Gustavo foi de bom nível, assim como Deivid esteve com performance satisfatória nos desarmes.

Tudo resolvido? Nada disso. Na etapa inicial, o Guarani marcou distante, não teve pegada e por um triz que não viu a sexta derrota consecutiva.

O setor ofensivo foi inoperante. Nenhuma triangulação. Poucos contra-ataques puxados. No segundo tempo, as ameaças só surgiram em virtude das cobranças de bola aérea. Não se viu triangulações, infiltrações ou qualquer jogada diferenciada. Uma prova de que Fonseca focou seu trabalho na construção de um sistema defensivo mais sólido.

É nesse quadro delicado que o Guarani precisará vencer Cuiabá e São Bento dentro de casa. E com um técnico que escolheu o caminho de reconstruir a equipe a partir do sistema defensivo. Será preciso uma boa dose de milagre e esforço para ressuscitar um ataque durante o processo de reconstrução de uma defesa que não transmite confiança. Vida dura.

(Elias Aredes Junior)