Júri formado pelo Só Dérbi escolhe Amoroso o melhor do Guarani e do futebol campineiro no período 1989-2019

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Formado nas categorias de base do Guarani e com 44 partidas pelo time profissional, o ex-atacante Márcio Amoroso foi eleito por um júri formado por 13 cronistas esportivos radicados em Campinas como o melhor jogador da cidade no período entre 1989 até 2019. A enquete foi promovida pelo portal Só Dérbi.

Amoroso teve média de 8,70 e ficou 0,01 ponto a frente do segundo colocado, o ex-armador Djalminha, que ficou com 8,69. Luizão forma a trinca com a média de 8.07. Coincidência ou não, os três chegaram a formar em 1995 um trio de atacante que atuou junto em seis jogos e só não teve continuidade devido a contusões e mudanças de rumos profissionais dos atletas. “Se jogassemos juntos por quatro anos, por exemplo, certamente teríamos levantado uma taça”, afirmou o ex-jogador ao Só Dérbi, diretamente de sua residência em Orlando, nos estados Unidos. Amoroso foi Bola de Ouro da Revista Placar em 1994 e também o artilheiro do Brasileirão de 1994 com 19 gols, ao lado de Túlio do Botafogo.

O Só Dérbi fez a eleição com uma lista de atletas que de uma forma ou de outra tiveram protagonismo no Guarani neste período pesquisado. E por que a partir de 1989? Porque entendemos que é o primeiro ano após o final da Era Dourada do futebol campineiro, que inicia-se com o vice-campeonato da Ponte Preta no Paulistão de 1970 e encerra-se com o segundo lugar bugrino no Campeonato Paulista de 1988.

Logo abaixo, existirá um arquivo anexo de todas notas dadas por cada um dos jornalistas convidados a participarem da enquete. Veja os outros classificados na enquete bugrina:

4º lugar- Edilson (7,92)- Jogou por um Paulistão, o de 1992. Mas sua atuação na vitória por 5 a 2 sobre o Palmeiras foi suficiente para eternizá-lo e viabilizar uma transferência milionária ao Palmeiras.

5º- Fumagalli (7,61)- Atuou nos anos de dureza do Guarani. Conviveu com rebaixamentos e campanhas pífias. Teve a redenção com o vice-campeonato paulista de 2012, o vice-campeonato da Série C de 2016 e a conquista da Série A-2 de 2018. Encerrou sua carreira com 307 partidas disputadas com a camisa bugrina e 90 gols marcados, sendo 36 de pênalti.

6º-Edu Lima (7,34) – Rápido veloz, artilheiro e um coadjuvante perfeito. No período de 1992 a 1994, o ponta esquerda oriundo do Internacional fez a festa das arquibancadas.

7ª Jonas (6,69)- Projetou-se ao futebol em 2005, quando fez 12 gols com a camisa do Alviverde e posteriormente iniciou sua trajetória profissional, com passagens pelo Grêmio e atualmente no Benfica. Nunca deixou de exaltar seu amor pelo Guarani, apesar de ter entrado em campo 31 vezes.

8º Marcos Garça (6,63)- Personagem emblemático no vice-campeonato da Série B de 1991, quando defendeu pênaltis na decisão no Brinco de Ouro contra o Coritiba.

9º Ailton Queixada (6,59)- Força física, cabeceio forte e muita presença na área. Foi assim em 1996, quando foi vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com 13 gols, atrás apenas do atleticano Renaldo e de Paulo Nunes, com 16 gols.

10º Luis Fernando Martinez (6,40): Foi o principal destaque no inicio da era turbulenta de José Luis Lourencetti no clube. Jogou 34 jogos e nove gols marcados.

11º Fabinho (6,38)- Chegou como contrapeso na chegada de Walter Minhoca. Fez história com a camisa do Guarani, com o vice-campeonato da Série B em 2009, o vice-paulista em 2012 e o acesso na Série A-2 em 2011. Tem 161 jogos e 42 gols anotados.

12º Douglas (goleiro) (6,23) – Com 101 jogos, o arqueiro teve o seu ápice na Série B de 2009, quando foi peça fundamental para vencer os dois dérbis e assegurar o vice-campeonato na ocasião.

13º Fábio Augusto (5,88)- Veio do Flamengo e com técnica e velocidade, deu o sustentáculo para a equipe terceira colocada no Brasileirão de 1994.

(Texto de Elias Aredes Junior- As notas de cada cronista esportivo e mais detalhes você confere na atualização de amanhã)