Louzer despista sobre dupla de zaga titular do Guarani e elogia postura de Longuine

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O Guarani enfrentou o Brasil de Pelotas com três mudanças em relação à derrota para o Paysandu. A mais significativa delas foi no sistema defensivo com a entrada de Philipe Maia, reserva nos quatro últimos jogos, na vaga do contestado Edson Silva, depois de duas falhas consecutivas. Apesar de a substituição ter demonstrado leve melhora no setor, Umberto Louzer negou que a dupla seja considerada ideal para a sequência na Série B do Campeonato Brasileiro – juntos, são sete gols sofridos em oito compromissos.

“Não existe cadeira cativa para ninguém, nem time titular. A gente tem trabalhado forte porque o torneio é longo e tem muitas viagens. Em função das estratégias, temos que utilizar atletas diferentes no encaixe. A opção do Maia e Alemão foi para ter uma equipe mais compactada e veloz na última linha. O adversário tinha proposta de bloco baixo e com jogo reativo. Procuramos colocar peças com recuperação rápida e ter a estrutura pensada para os evitar gols do Brasil. Aos poucos, o Ferreira está readquirindo forma física e tem identificação com a torcida. Tem o Fabrício Dornellas que está chegando agora também. Eles se escalam durante os treinamentos”, garantiu o treinador.

Autor dos dois gols da vitória em cima do Xavante, Rafael Longuine recebeu elogios do treinador. O camisa 10, fora dos planos do Santos no primeiro trimestre, reencontrou o bom futebol em Campinas e tornou-se peça fundamental no meio-campo alviverde. “Trata-se de um atleta que vem crescendo e tem nos ajudado muito. Ficou seis meses sem participar de jogos, readquiriu essa alegria de jogar futebol, é um cara exemplar e tem colhido o que está plantando diariamente. Não somente pelos gols, mas colocou duas bolas na trave e os demais jogadores auxiliaram bastante sua produção”, elogiou.

O comandante alviverde, todavia, demonstrou insatisfação com o comportamento da equipe ao longo das partidas e o recuo na marcação, o que propicia maior posse de bola ao oponente. Na visão dele, a falta de ritmo de jogo de alguns nomes pouco experimentados nos últimos clube também têm contribuído negativamente.

“A gente tem oscilado dentro das partidas e isso tem nos incomodado, mas muito em função da inatividade de alguns atletas e a não vivência na competição. Isso tem custado caro e precisamos estar sempre atentos. O mesmo cenário aconteceu com o Paysandu. A Série B está se afunilando e os detalhes vão sempre prevalecer para definir o vencedor de cada partida”, alertou.

O Bugre, na parte intermediária da tabela com 26 pontos, encerra o primeiro turno na próxima sexta-feira, quando visita o Londrina, no Estádio do Café, a partir das 19h15.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)