De todas as declarações feitas por Jorginho após a derrota para o Bragantino, uma chamou atenção. Sem meias palavras, ele disse que o VAR faz falta na Serie B do Campeonato Brasileiro. “Deveria ter o VAR. Ficaria mais caro, mas seria o ideal. No caso do impedimento do gol anulado e no pênalti do Roger, o assistente poderia ter visto, estava ali. Mas se tivesse o VAR, teríamos vencido por 3 a 2 pelo menos”, afirmou o técnico.
O trabalho deficiente nos 90 minutos não impede a constatação de que seu diagnóstico é correto. Vou além: o problema não é o arbitro de vídeo e o sim o protocolo desconexo feito pela CBF.
Jorginho está envolvido em uma luta por um orçamento de R$ 30 milhôes em 2020. No caso da alvinegra, acrescente-se o valor do Esporte Interativo. Como podemos nos contentar apenas e tão somente com a injustiça e emoção? Não dá.
Futebol virou uma brincadeira séria demais. Os três pontos perdidos pela Macaca foram acarretados pelos vacilos do time, mas também por falha de arbitragem. Com o VAR existiria chance de correção. Hoje, nem isso.
De um jeito ou de outro fica estabelecido o conflito: quem convive com o VAR quer distância. Quem não tem pede o apetrecho desesperadamente. E durma-se com um barulho desse.
(Elias Aredes Junior)
