Ponte Preta: a formatação é confortável. Mas é preciso mais. Muito mais. Por André Gonçalves

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No jogo contra o Novorizontino, o time mostrou alguma evolução. Respondeu bem as alterações do segundo tempo e o resultado foi conquistado com merecimento.

Não há problemas em admitir quando o time joga bem. Até porque, sou torcedor da Ponte e o meu desejo é que o time sempre conquiste vitórias. Se eu pudesse escolher, seriam 38 vitórias na Serie B! Simples assim.

Dito isso, é óbvio que o time é formatado para contra atacar.

Não é um time de propor jogo, posse de bola, troca de passes. Nem tem jogadores para esse fim.

E foi na forma reativa que o time melhorou contra o Ituano e ontem frente ao Novorizontino conquistou a segunda vitória consecutiva. Feito inédito até aqui na Série B.

No final de semana terá chance de atuar mais uma vez dessa maneira, esperando o adversário e sair em velocidade diante do Avaí. Essa é a formatação que deixa o time na sua zona de conforto.

A grande questão é: E quando isso não for possível? Essa tem sido a dificuldade do plano de jogo estabelecido pelo técnico Felipe Moreira.

E quando precisar criar  quando sair atrás no placar? Ai é que a coisa “azeda”.

Felipe Moreira não está no início do trabalho. Comanda o time desde meados de abril e por isso, é necessário explorar outras maneiras de jogo.

Não se pode “confiar” em só uma forma de jogar. Precisa de alternativas para manter rendimentos semelhantes nas diversas variações de jogo.

(Artigo de autoria de André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)