Ponte Preta precisa dar um chacoalhão. A esperança do acesso não pode morrer por omissão

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Não sabemos o que irá acontecer neste sábado no estádio Rei Pelé quando a Ponte Preta enfrentar o CRB. Algo é certo: o time titular terá modificações. A ausência de Apodi pode abrir espaço para outras alterações de rumo no sistema defensivo, meio-campo e ataque. Não dá para ficar impune após sofrer cinco gols dentro de seus domínios para a Chapecoense.

Atitude tresloucada seria já pedir um futebol virtuoso. Acredito que muitas falhas vão acontecer. Independente do resultado, o torcedor da Macaca terá que exalar generosa dose de compreensão. Alterações foram feitas no elenco e o técnico foi alterado.

Isso não quer dizer carta branca ao técnico Marcelo Oliveira. Apesar do período exíguo de treinamento, algumas providências precisam ser tomadas de sua parte. A principal é resolver a questão da recomposição defensiva pontepretana. É lenta, desordenada e por vezes sem rumo. Detalhe: aqui e ali, este problema já aconteceu até na gestão de Jorginho. Mas é preciso evoluir. Por que? Simples: encontra-se um time bem treinado pela frente como a Chapecoense e tudo vai por água abaixo.

Na questão técnica, a ênfase deveria ser nas atividades de fundamento. Aprimorar as conclusões e focar nas jogadas de bola parada. Hoje, quando a Macaca levanta a bola na área não existe expectativa nenhuma de lance perigoso. Que tal mudar o rumo da prosa?

Fato: do jeito que está não dá para ficar. Não basta ficar no G4. Jogo a jogo a melhoria técnica, tática e emocional precisa ser cristalina. Para que uma nova decepção não seja colhida.

(Elias Aredes Junior- Foto-Assessoria de Comunicação Chapecoense)